Monchique, Lagos e Aljezur registam a maior subida de preços das casas no Algarve

Comprar casa em Faro custa 2.917 euros/m2, Loulé (3.898 euros/m2) é o município mais caro da região para comprar casa

Monchique – Elisabete Rodrigues | Sul Informação

Monchique (3,5%), Lagos (1,9%), Aljezur (1,7%) são os três concelhos algarvios onde se registou a maior subida de preços das casas da região, no mês de Agosto, segundo o índice de preços do idealista.

Este índice acrescenta que o preço das casas no Algarve subiu 1,2% em Agosto face ao mês anterior. Comprar casa tinha um custo de 3.215 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Agosto deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 1,8% e a anual de 13%.

Analisando por municípios, os preços na região apresentaram uma subida em Monchique (3,5%), Lagos (1,9%), Aljezur (1,7%), Loulé (1,7%), São Brás de Alportel (1,3%), Albufeira (1%), Lagoa (0,7%), Portimão (0,6%) e Silves (0,6%). Os preços mantiveram-se estáveis em Olhão (0,1%), Faro (0%), Alcoutim (0%) e Tavira (-0,2%).

Em sentido contrário, os preços apenas desceram em Castro Marim (-4%), Vila do Bispo (-1,2%) e Vila Real de Santo António (-1,2%).

O município mais caro para comprar casa é Loulé (3.898 euros/m2), seguido por Lagos (3.643 euros/m2) e Aljezur (3.592 euros/m2).

Seguem-se Vila do Bispo (3.586 euros/m2), Lagoa (3,572 euros/m2), Albufeira (3.294 euros/m2), Castro Marim (2.933 euros/m2), Faro (2.917 euros/m2), Tavira (2.894 euros/m2), Silves (2.873 euros/m2) e Vila Real de Santo António (2.805 euros/m2).

Em contrapartida, os mais económicos são em Alcoutim (753 euros/m2), São Brás de Alportel (2.335 euros/m2), Monchique (2.372 euros/m2), Portimão (2.499 euros/m2) e Olhão (2.718 euros/m2).

A nível nacional, o preço da habitação manteve-se estável durante o mesmo período, situando-se em 2.526 euros/m2.

 

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas em Agosto subiram em 11 capitais de distrito, com Viseu (3,5%), Leiria (3,4%) e Ponta Delgada (3,2%) a liderarem a lista. Seguem-se Beja (2%), Braga (1,8%), Bragança (1,6%), Guarda (1%), Coimbra (0,8%), Setúbal (0,8%), Viana do Castelo (0,7%) e Funchal (0,6%). Os preços mantiveram-se estáveis em Faro (0%), Castelo Branco (-0,2%), Lisboa (-0,3%) e Santarém (-0,4%).

Por outro lado, os preços desceram em Évora (-7,7%), Vila Real (-6,8%), Aveiro (-2,2%), Portalegre (-0,7%) e Porto (-0,6%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.333 euros/m2. Porto (3.419 euros/m2) e Funchal (2.996 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.917 euros/m2), Aveiro (2.480 euros/m2), Setúbal (2.327 euros/m2), Évora (2.035 euros/m2), Viana do Castelo (1.962 euros/m2), Coimbra (1.824 euros/m2), Braga (1.732 euros/m2), Ponta Delgada (1.728 euros/m2), Viseu (1.368 euros/m2) e Leiria (1.355 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Portalegre (723 euros/m2), Guarda (728 euros/m2), Castelo Branco (810 euros/m2), Bragança (908 euros/m2), Beja (944 euros/m2), Santarém (1.124 euros/m2) e Vila Real (1.269 euros/m2).

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Jorge, nos Açores (8,6%), Viseu (3,9%) e ilha de Porto Santo, na Madeira (3,2%).

Seguem-se ilha açoreanas do Pico (3,2%) e de São Miguel (2,3%), Leiria (2%), Santarém (1,5%), Setúbal (1,3%), Braga (1,3%), Faro (1,2%) e ilha da Madeira (0,7%).

Os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de Agosto no distrito de Bragança (0,3%), Beja (0%), ilha do Faial (-0,1%), Aveiro (-0,2%) e ilha Terceira (-0,4%).

Por outro lado, os preços desceram em Évora (-7,5%), Castelo Branco (-6,7%), Vila Real (-2,2%), Guarda (-2,2%), Coimbra (-0,9%), Porto (-0,9%) e Viana do Castelo (-0,6%), Lisboa e Portalegre (ambos os distritos registaram quedas de -0,5%).

O ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.840 euros/m2), seguido por Faro (3.215 euros/m2), ilha da Madeira (2.634 euros/m2), Setúbal (2.465 euros/m2), Porto (2.460 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.034 euros/m2), Aveiro (1.687 euros/m2), Leiria (1.554 euros/m2), ilha de São Miguel (1.533 euros/m2), Braga (1.528 euros/m2), Viana do Castelo (1.509 euros/m2), Coimbra (1.392 euros/m2), ilha do Pico (1.333 euros/m2), Évora (1.329 euros/m2), ilha do Faial (1.308 euros/m2), ilha de São Jorge (1.148 euros/m2), ilha Terceira (1.113 euros/m2) e Santarém (1.096 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (654 euros/m2), Portalegre (699 euros/m2), Castelo Branco (791 euros/m2), Bragança (850 euros/m2), Vila Real (958 euros/m2), Viseu (1.033 euros/m2) e Beja (1.048 euros/m2).

 

As regiões onde os preços mais subiram

Durante o mês de Agosto, os preços das casas subiram em quatro regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (1,5%), seguida pelo Algarve (1,2%), Região Autónoma da Madeira (0,7%) e Alentejo (0,6%).

Em sentido contrário, no Norte os preços desceram 1,2%. Já no Centro (0,1%) e Área Metropolitana de Lisboa (-0,3%) os preços mantiveram-se estáveis durante esse período.

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.480 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.215 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.624 euros/m2) e Norte (2.082 euros/m2).

Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.366 euros/m2), o Centro (1.402 euros/m2) e o Alentejo (1.598 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

 

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

 



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