Ministro da Economia anuncia reforço de 30 milhões de linha para o turismo no Algarve

Esta linha faz parte de um pacote de medidas que o Governo anunciou no Dia Mundial do Turismo

O ministro da Economia acaba de anunciar, numa conferência em Albufeira, o reforço de 30 milhões de euros do orçamento da “Linha+Algarve”, focada na «requalificação de ativos turísticos». 

António Costa Silva discursava no âmbito da conferência comemorativa do Dia Mundial do Turismo, que se está a realizar no Hotel NAU Salgados, em Albufeira.

Este reforço de 30 milhões surge depois de o anterior orçamento ter sido esgotado e destina-se, até 2025, a continuar a apoiar projetos de investimento desenvolvidos por empresas do setor do turismo na região algarvia, sobretudo com foco na requalificação de ativos turísticos.

Nesta linha, a partilha do crédito é de 75% do Turismo de Portugal e 25% da banca. O prazo máximo de reembolso é de 15 anos, incluindo quatro anos de carência.

Esta linha de apoio faz parte de um pacote de medidas que o Governo anunciou no Dia Mundial do Turismo e que perfazem um total de 100 milhões de euros (50 milhões para a Linha Turismo+Sustentável, 20 milhões para a Linha Turismo+Crescimento e o tal reforço de 30 milhões da Linha+Algarve).

No seu discurso, António Costa Silva aproveitou para salientar o papel das «empresas como motor central do desenvolvimento e transformação da economia portuguesa».

«Estamos sempre abertos a ouvi-las e a lutar para termos linhas de financiamento que ajudem as empresas», considerou.

O início desta conferência – que vai ter no encerramento a presença do Presidente da República -, ficou ainda marcado por um protesto do Sindicato da Hotelaria do Algarve, à porta do Hotel NAU Salgados. 

Questionado pelos jornalistas, o ministro da Economia reconheceu que os salários são uma «preocupação».

«Temos de ser sensíveis ao rendimento do trabalho. Se houver pessoas que não estão a receber salários em condições, é evidente que é uma preocupação, mas queria também salientar que há dados que temos de ter em atenção: a massa salarial declarada no final de 2022 foi de 58 mil milhões de euros, o que nunca tinha acontecido na história».

«Temos um acordo com todos os parceiros para se aumentar os salários 20% até 2026 e, de 2015 a 2022, o salário mínimo aumentou 50% e o médio 24%», concluiu.

 

 

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