Governo vai avançar com agenda ambiciosa para quem quer deixar de fumar

Segundo o ministro, há o objetivo de «tentar conseguir que haja medicamentos suscetíveis de comparticipação para ajudar a deixar de fumar»

O Governo vai anunciar «uma agenda muito ambiciosa» para ajudar quem quer deixar de fumar, afirmou esta segunda-feira, 25 de Setembro, o ministro da Saúde, assumindo a vontade de conseguir comparticipação em medicamentos de desabituação tabágica.

«O Governo vai anunciar uma agenda muito ambiciosa de medidas para ajudar os que quiserem deixar de fumar», afirmou Manuel Pizarro, que falava aos jornalistas no final de uma visita às obras de ampliação e requalificação de um edifício do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.

Segundo o ministro, há o objetivo de «tentar conseguir que haja medicamentos suscetíveis de comparticipação para ajudar a deixar de fumar».

Para além dessa medida, o Governo pretende também «aumentar os locais de consultas» e intensificar as consultas em cenário laboral, referiu.

Manuel Pizarro falava a propósito da revisão da Lei do Tabaco, que será debatida esta semana na Assembleia da República, considerando que a proposta em cima da mesa passa por clarificar que é proibido fumar em todos os espaços fechados e fazer equivaler produtos similares ao tabaco, entre outras medidas.

A proposta do Governo equipara os cigarros eletrónicos ao tabaco normal e cria restrições à venda e consumo, nomeadamente o alargamento da proibição de fumar ao ar livre dentro do perímetro de locais de acesso ao público de uso coletivo (como equipamentos de saúde ou escolas).

Apesar de uma redução de fumadores desde a aprovação da Lei do Tabaco em 2007, ainda há «17% de portugueses que continuam a fumar», notou, considerando que na matéria da prevenção de doenças oncológicas, «nada é mais importante do que combater o tabaco».

Questionado pelos jornalistas sobre as vacinas contra a covid-19, o ministro referiu que das 2.900 farmácias existentes, 2.300 já aderiram à campanha de vacinação, assegurando também que não irão faltar vacinas.

«Vai haver vacinas para todos», vincou Manuel Pizarro.

 



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