Infralobo luta por futuro mais sustentável com novo projeto de recolha de biorresíduos

Projeto vai abranger mais de 3 mil famílias

A Infralobo lança um projeto-piloto de recolha de biorresíduos que vai abranger mais de 3 mil famílias.

O novo projeto vai permitir aos moradores separar em casa, sem custos, os seus resíduos orgânicos, no âmbito da estratégia da empresa para promover uma maior sustentabilidade ambiental, antecipando um futuro ainda mais verde para as próximas gerações.

«A separação e recolha seletiva de biorresíduos é uma ferramenta essencial para reduzir a quantidade de resíduos destinados a aterros sanitários e incineração, transformando-os em recursos renováveis, pelo que é importante que os cidadãos se envolvam neste projeto», explica a Infralobo, reforçando que a «separação dos biorresíduos nos hábitos das famílias, tal como já acontece com a reciclagem de outros resíduos».

Na primeira semana de recolha nos restaurantes situados na área de intervenção da Infralobo, que serviu para testar o sistema, foi recolhido um total de quatro toneladas de biorresíduos, o que faz antever o sucesso desta operação.

Ao nível dos residentes, o objetivo da Infralobo é estender o projeto a mais de 2.500 moradias em duas fases: a primeira em Julho, com a entrega de 375 kits para compostagem e a chegada dos primeiros contentores de rua, e a segunda em Outubro, quando serão abrangidos cerca de 2.200 proprietários do resort, prevendo-se que sejam envolvidas neste projeto-piloto mais de 3.000 famílias.

O kit contém um saco próprio e um pequeno contentor de 7 litros para acondicionar os biorresíduos que são depois depositados nos novos contentores de cor castanha instalados no resort ou recolhidos porta a porta. O contentor doméstico possui um chip para abrir automaticamente o contentor de rua, para que os biorresíduos sejam depois encaminhados para um centro de compostagem.

Os biorresíduos, ou resíduos orgânicos, são o que resta da preparação das refeições e sobras de alimentos, como as cascas de fruta e legumes, de ovos, borras de café e pão, entre outros, compondo, em média, quase 37% do caixote do lixo da maioria das habitações.

Estes resíduos, onde se incluem também os resíduos verdes de jardins, podem ser transformados em adubo ou fertilizante natural, através da compostagem.

Em nota, a Infralobo refere que os contentores coletivos onde os residentes podem depois colocar os seus biorresíduos vão ser colocados na Zona 9, Quadradinhos, Aldeamentos, Praça de Vale do Lobo, Avenida das Acácias, Ténis, Rua das Orquídeas, Pingo Doce, Avenida do Garrão, Mimosas, Quinta Jacintina e Ferrarias.

Segundo o CEO da Infralobo Carlos Manso, este é um projeto da maior importância para o resort, não só devido à redução dos impactos negativos que a produção de lixo tem no planeta, como por contribuir para uma maior consciencialização ambiental e sensibilização para o desperdício alimentar.

«Sabendo que perto de metade do lixo produzido pelas famílias pode ser regenerado e aplicado, quer na agricultura, quer para aproveitamento energético, faz-nos acreditar que podemos, efetivamente, melhorar o nosso comportamento ambiental, enquanto comunidade, de uma forma extremamente simples», apontou.

«Por outro lado, quando começamos a fazer uma separação seletiva, temos uma maior consciência do que estamos a colocar naquele contentor, o que pode gerar um efeito de sensibilização para a redução do desperdício alimentar», continua Carlos Manso.

Entre as vantagens da compostagem está a diminuição da emissão de gases de efeito de estufa, ao evitar-se a decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários, e a redução da dependência de fertilizantes químicos para o solo e as plantas, já que o composto pode ser usado como adubo, o que evita a utilização de substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde.

Para obter o kit de biorresíduos, os residentes devem contactar a Infralobo por telefone através do número 289 096 583 ou, em alternativa, enviar um email para [email protected].

 

 



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