Festival mostrou florestas marinhas de Sagres e Vila do Bispo a mais de 100 pessoas

Evento atraiu pessoas de vários países

Mais de 100 pessoas participaram no primeiro Festival das Florestas Marinhas, organizado pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e pela Universidade do Algarve, que decorreu em Vila do Bispo e em Sagres entre os dias 15 e 20 de Maio.

O evento contou com participantes nacionais, mas também internacionais, vindos de países como Espanha, Brasil, Reino Unido, Polónia, Itália e Holanda.

As atividades incluíram visitas e trabalho de campo na zona costeira entre marés, recolha e observação de algas e identificação de espécies, palestras dinâmicas e interativas para divulgar os usos e aplicações das algas marinhas em áreas como a arte, a culinária, a agricultura, a tecnologia sustentável e a conservação.

«Esta iniciativa de ciência cidadã visa aproximar mais a comunidade algarvia do conhecimento científico sobre as comunidades marinhas, que não são visíveis no nosso dia a dia, como as florestas submersas no oceano, mas que albergam uma biodiversidade emblemática na zona de Sagres e que urge proteger», segundo a Universidade do Algarve.

Coordenada por Ester Serrão, docente da Universidade do Algarve e investigadora do CCMAR, «a iniciativa teve grande adesão na comunidade local (famílias, escolas e associações), que manifestou bastante interesse no festival e nas atividades proporcionadas».

O evento, inserido no programa “Impulsos Jovem e Adulto FOSTEAM@SOUTH”, financiado pelo PRR, contou com o apoio de 12 voluntários, com uma parceria estabelecida com a Docapesca, o suporte do Município de Vila do Bispo, bem como com o apoio da Marinha Portuguesa.

Segundo Alexandra Teodósio, vice-reitora para a Internacionalização e Desenvolvimento Sustentável e responsável na UAlg pelo projeto PRR Impulsos FOSTEAM, este evento pretende tornar-se num festival regular em Sagres.

«Desta forma, para além de apoio a atividades de formação e investigação, poderá celebrar-se a beleza da vida subaquática tornando-a acessível a todos», disse.

Na opinião de Alexandra Teodósio, «tal só é possível com as parcerias da Universidade do Algarve, Câmara Municipal de Vila do Bispo e Docapesca, que são cruciais para o desenvolvimento das instalações da UAlg no Porto da Baleeira».



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