15 apartamentos no centro da cidade de Portimão vão destinar-se a acolher professores deslocados, depois do protocolo assinado a 1 de Março, nesta cidade algarvia, entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a Direção Geral da Administração Escolar (DGAE).
Na cerimónia, estiveram presentes os ministros Marina Gonçalves e João Costa, da Habitação e da Educação, respetivamente.
Os protocolos destinam-se a «garantir a fixação de docentes deslocados em territórios onde existem dificuldades de acesso a habitação», salientam os Ministérios da Habitação e da Educação.
Em Portimão, o IHRU adquiriu já 15 apartamentos (13 com tipologia T2, 1 T3 e 1 T4), que «se destinam não só a professores, mas também a profissionais da saúde deslocados, área que será brevemente alvo de um protocolo semelhante».
Os apartamentos situam-se na zona ribeirinha da cidade, no Edifício Casa do Rio.
Ainda neste âmbito, há igualmente outras 14 apartamentos em Lisboa (2 de tipologia T0, 9 T1 e 3 T2), alocadas ao mesmo fim.
A política de habitação é «universal», lembrou a ministra da Habitação Marina Gonçalves, mas deve ter «respostas a situações específicas», como esta dos profissionais deslocados das suas zonas de residência.
Já o ministro da Educação João Costa sublinhou que «este é um primeiro passo fundamental para fixar professores nas regiões onde a habitação constitui um problema específico para a classe docente».
Com este protocolo «são criadas condições para que os profissionais deslocados acedam a uma casa a custos comportáveis pelos seus orçamentos tal como contribui para o aumento da dimensão do parque habitacional público, dotando-o de maior capacidade de resposta aos diferentes tipos de carências habitacionais existentes no território nacional», conclui a nota dos dois Ministérios.
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