A Escola Secundária José Belchior Viegas, de São Brás de Alportel, fechou esta terça-feira, 10 de Janeiro, devido à greve de professores.
A paralisação dos docentes, por tempo indeterminado, continua, numa altura em que o Governo antecipou uma ronda negocial com os sindicatos.
As reuniões só estavam programadas para o final do mês, mas o Ministério da Educação anunciou ontem que vão acontecer a 18 e 20 de Janeiro.
A greve nacional foi convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P) e reúne docentes de todas as tendências políticas. Também já há outra greve convocada pelo Sindicato Independente de Professores e Educadores.
Quanto á Fenprof começou iniciou esta terça-feira, dia 10, um acampamento em frente ao Ministério que deve durar até sexta-feira.
O Sindicato de Todos os Professores contesta as alterações ao modelo de concurso de colocação de professores e reclama melhoria das condições da carreira, nomeadamente no que diz respeito aos salários, às dificuldades na mudança de escalão, ao congelamento do tempo de serviço, entre outras.
O Governo quer manter os critérios de contratação de professores, mas pretende um novo modelo de colocação, transformando os concursos nacionais em listas municipais.
A integração de docentes será decidida por conselhos locais de diretores, que não vão contratar diretamente docentes. Para o ministro da Educação, estas alterações significam uma maior estabilidade dos professores.
O S.TO.P afirma que esta greve é uma «forma de luta inédita». O protesto foi convocado na sequência de uma sondagem realizada no blogue ArLindo, onde milhares de professores apoiaram a realização desta greve por tempo indeterminado.
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