Silves vai ter uma “Tertúlia à volta dos livros”

Com José Carlos Barros, Marco Mackaaij e Paulo Correia

“Tertúlia à volta dos livros” vai reunir esta sexta-feira, 4 de Novembro, às 18h30, José Carlos Barros, Marco Mackaaij e Paulo Correia, na Biblioteca Municipal de Silves.

“Estação”, “Pequeno-almoço com Billy” e “Ornitologia” são as obras centrais desta tertúlia, que juntará estes três autores em torno da sua poesia.

A iniciativa é de entrada livre.

Sobre os autores: 

Marco Mackaaij nasceu nos Países Baixos, em 1970, e vive em Portugal desde 1995. É professor de Matemática na Universidade do Algarve e escreve poesia em português. Antes de Pequeno-almoço com Billy, publicou dois livros de poesia, E se não for (2015) e Em Segunda Língua (2018), e uma plaqueta, Perdidos e Achados (2017), na editora CanalSonora. Tem poemas seus em revistas literárias e antologias portuguesas e traduziu poemas de vários poetas portugueses para revistas literárias neerlandesas.

Paulo Correia nasceu na Cova da Piedade, em 1963. Editou, entre outras obras, Poesia insuflável (cinquenta bóias e uma pausa na insuflação), edição de autor, 2012, e Poesia insuflável 2, edição de autor, 2018, sob o pseudónimo Paulo da Ponte e com participação da fotógrafa Margarida Araújo.

Participou na coletânea poética O Desejado – Robot Bimby (Companhia das Ilhas, 2015) e no fanzine NAU (diversos números, Caldas da Rainha). Fundou a revista literária Garanta (2017), tendo participado nos números 0 e 1. Escreve regularmente no Jornal de Monchique. Estreia-se na On y va com o livro de poesia Ornitologia.

José Carlos Barros nasceu em Boticas, 1963, é licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora e vive no Algarve, em Vila Nova de Cacela. A sua atividade profissional tem sido exercida nos domínios do ordenamento do território e da conservação da natureza. Foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa. É autor, entre outros, dos livros de poesia Uma Abstracção Inútil, Todos os Náufragos, Teoria do Esquecimento, Pequenas Depressões (com Otília Monteiro Fernandes) e As Leis do Povoamento (editado também em castelhano).

Com Sete Epígonos de Tebas, venceu o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2009. Em 2003 estreou-se na prosa com O Dia em Que o Mar Desapareceu. Venceu ainda vários prémios literários (com destaque para o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, que lhe foi atribuído duas vezes) e os seus textos poéticos estão publicados em vários países. O Prazer e o Tédio foi o seu primeiro romance, seguido de Um Amigo Para o Inverno (Casa das Letras, 2013), com o qual foi finalista do Prémio LeYa em 2012.

“As Pessoas Invisíveis”, terceiro romance do escritor venceu a mais recente edição do Prémio LeYa, em 2021. Os seus livros mais recentes (poesia) são os seguintes: O Uso dos Venenos, ed. Língua Morta (2ª edição, 2018), A Educação das Crianças, ed. Do Lado Esquerdo Editora, 2020, Estação – Os Poemas< do DN Jovem, 1984-1989, ed. On y Va, 2020, e Penélope Escreve a Ulisses, Edições Caixa Alta, 2021.



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