“Radiologia na Comunidade”, o projeto pioneiro da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve que tem como objetivo tornar os cuidados de saúde primários mais inclusivos, já está em ação.
A utilização de uma unidade de Raio X portátil, veio, segundo a ARS Algarve, criar uma resposta ao nível do diagnóstico por imagem junto dos utentes institucionalizados, com mobilidade condicionada ou sem mobilidade, melhorando significativamente a capacidade de respostas dos Cuidados de Saúde Primários na região.
«Somos pioneiros a nível nacional na aquisição e utilização deste equipamento, com enormes vantagens para os utentes e para os profissionais, pois acrescenta valor aos Cuidados de Saúde Primários», afirma Paulo Morgado, presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve, realçando ainda que «a radiologia é uma área prioritária e este serviço permite-nos levar o Serviço Nacional de Saúde à casa das pessoas, reforçando as relações de proximidade».
Segundo a Administração Regional de Saúde, a implementação deste projeto veio garantir mais conforto e comodidade aos utentes na realização de exames de radiologia uma vez que a equipa de técnicos superiores de saúde, diagnóstico e terapêutica da área de radiologia se deslocam às instalações das entidades que solicitam os seus serviços.
O diagnóstico dos exames efetuados ao tórax, suportado por Inteligência Artificial, fica logo disponível para o médico requisitante numa plataforma digital que permite ainda comparar o exame radiológico atual com outro exame feito anteriormente.
Até agora, já foram realizados 30 exames com este equipamento.
«A evolução do serviço de Radiologia tem sido uma das grandes apostas da ARS Algarve. Nos últimos anos, foi feito um investimento em digitalização, armazenamento de imagens e Inteligência Artificial e, perante o sucesso desta nova iniciativa, está prevista a aquisição de mais unidades portáteis de Raio X para dotar toda a região deste serviço», sublinha Paula Simãozinho, coordenadora do serviço de Radiologia da ARS Algarve.
Em nota de imprensa a ARS frisa que esta solução surge como mais uma resposta na luta contra doenças do foro respiratório e, consequentemente, na redução da morbilidade e a mortalidade na comunidade residente.
Este investimento permite à ARS Algarve alargar as competências do serviço regional de radiologia, composto por oito salas fixas, distribuídas pelos três agrupamentos de Centro de Saúde, e uma unidade móvel.
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