Encerramento do bloco de partos de Portimão volta a obrigar grávidas a ir para Faro

Situação foi denunciada pelo PSD

O bloco de partos do Hospital de Portimão voltou a encerrar e assim se vai manter até às 9h00 de segunda-feira, dia 4 de Julho, confirmou ao Sul Informação o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

Esta sexta-feira, os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Faro alertaram para «um novo encerramento do Bloco de Partos da Urgência Obstétrica da Unidade de Portimão, pertencente ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve, até às 9h00 do dia 4 de Julho, devido à falta de pediatras».

Questionada pelo nosso jornal, a administração dos hospitais algarvios confirmou o encerramento do bloco de partos de Portimão «devido à dificuldade em assegurar a escala de pediatria», o que significa «que as grávidas com mais de 22 semanas de gestação serão atendidas na Unidade Hospitalar de Faro».

«A Urgência de Ginecologia e a Urgência de Obstetrícia, para grávidas até às 22 semanas de gestação, continua a ser assegurada na Unidade de Portimão», acrescentou.

«O nível 2 do plano de contingência do CHUA, agora em vigor, prevê então esta reorganização assegurando uma resposta assistencial coordenada entre as duas unidades hospitalares, garantindo assim a segurança dos serviços prestados a nível regional», concluiu o CA do CHUA.

Além de alertar para o encerramento do bloco de partos, os deputados social-democratas também falaram da «possibilidade» de se «vir a transferir para Faro crianças e jovens internadas em Portimão devido à falta de clínicos».

Neste caso, o CHUA garante apenas que a informação «não se confirma».

Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos  pedem que o Ministério da Saúde esclareça «toda esta situação que tanto prejudica as grávidas, as crianças e os jovens que vivem no Algarve».

«A ministra da Saúde e o PS têm demonstrado uma total falta de respeito com a população do Algarve. É preciso descaramento para num dia pintar um SNS cor-de-rosa e no dia seguinte permitir o encerramento de unidades hospitalares deixando milhares de pessoas sem uma resposta adequada», acusam.

 

 

 



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