CDU manifesta-se contra encerramentos das urgências de Pediatria em Faro e Portimão

Situação foi abordada na reunião da Câmara Municipal de Lagos do passado dia 6 de Julho

Foto: Nuno Costa | Sul Informação

«Os encerramentos das urgências de Pediatria Ginecologia e Obstetrícia nos Hospitais de Portimão e de Faro não podem continuar», defende a CDU. 

Esta foi uma situação abordada na reunião da Câmara Municipal de Lagos do passado dia 6 de julho, na qual Alexandre Nunes, vereador da CDU, defendeu que os acontecimentos dos últimos meses manifestam «não só a ausência de medidas que garantam a atração e fixação de médicos e de outros profissionais de saúde no Serviço Nacional de Saúde, mas também uma política que, de forma indireta, contribuí para alimentar o negócio dos grupos económicos privados que lucram com a falta de resposta do SNS».

«Ao contrário do que diz o Ministério da Saúde, o recurso em situações de urgência de pediatria apenas no Hospital de Portimão, ou de urgência de ginecologia e obstetrícia apenas em Faro não é solução. As cidades de Faro e Portimão distam 70 km uma da outra, Vila Real de Santo António fica a 115 km de Portimão e Aljezur a 110 km de Faro. Os pais e as crianças algarvias precisam de ter a segurança de que, em qualquer eventualidade, as portas da urgência pediátrica, ginecologia e obstetrícia não se encontram encerradas – seja no Hospital de Portimão, seja no Hospital de Faro – nem a saúde nem a vida das mulheres e das crianças pode ser colocada em causa», reitera a CDU, relembrando que ambas as unidades têm falta de profissionais de saúde.

Desta forma, a Câmara Municipal de Lagos, reunida a 6 de Julho, aprovou por unanimidade os seguintes pontos apresentados pelo vereador Alexandre Nunes: «exigir ao Governo que tome as medidas urgentes que são necessárias, com vista a garantir e que garanta a atração e fixação de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, investindo nas suas carreiras, condições de trabalho, remunerações e combatendo a fuga dos profissionais para o privado, medidas urgentes que só não se encontram Implementadas porque o Governos assim o tem recusado»; e «dar conhecimento desta deliberação, ao Presidente da República, ao Governo, aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República e aos órgãos de comunicação social», lê-se em nota de imprensa.



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