O Campo Escutista de Tavira, localizado na Mata Nacional da Conceição, acolheu a primeira edição da servYcet este fim de semana, dias 12, 13 e 14 de Novembro, contando com a participação de caminheiros e dirigentes dos agrupamentos de Tavira, Albufeira, Quelfes, Messines, Conceição de Faro e da Iª companhia de Guias tavirense.
Esta iniciativa teve como finalidade «ser uma atividade típica da IVª secção que engloba os jovens dos 18 aos 22 anos, tendo o imaginário que serviu como linha orientadora se dividido em duas partes». Uma delas foi «a conversão de São Paulo, patrono da secção, sendo que, para além disso, os elementos foram também desafiados a “adotar” uma ferramenta que os acompanharia ao longo de todo o fim de semana», diz o Agrupamento 100 de Tavira do Corpo Nacional de Escutas (CNE).
Foram desenvolvidas dinâmicas em tribos (grupo composto por vários jovens da secção) atribuídas na atividade, em que cada um «acolheu uma ferramenta que, no fundo, representava e personificava uma pessoa “real”, com problemas reais da nossa sociedade».
«Cada uma das personagens trazia consigo uma história de vida complicada, desafiando os elementos a, durante o fim de semana, mudarem por completo, tornando-a mais feliz e devolvendo-lhe o propósito de vida que tinha perdido. Os elementos dos grupos foram assim desafiados a ser verdadeiros agentes de mudança, não só através dos serviços realizados em campo mas também através do impacto que terão deixado na vida destas personagens».
A atividade terminou este domingo, dia 14 de Novembro, com a eucaristia celebrada pelo assistente de Agrupamento do 100 de Tavira, já na nova capela construída no dia anterior, abençoada nesta cerimónia.
«A avaliação por parte dos participantes foi bastante positiva e consideramos que a grande mais valia terá sido a possibilidade que cada elemento teve ao deixar uma marca sua neste espaço que acreditamos ser uma mais valia para o escutismo na região e a nível nacional», realça o Agrupamento de escuteiros.
O Campo Escutista de Tavira é um espaço que «privilegia a educação ambiental e a vida na natureza, pilares fundamentais do escutismo» e que dinamiza a «preservação da natureza de uma forma pedagógica junto das crianças e jovens desta associação, que conta com quase 70 mil elementos e dirigentes em todo o país.
Atualmente, o Campo já recuperou uma área de seis hectares que, outrora, terão sido os estaleiros do troço da A22 entre Vila Real de Santo António e Tavira, abandonados há 30 anos, em plena área protegida.
Este espaço ganha agora uma nova vida, focada nos mais novos, onde é possível realizar atividades escutistas em segurança para crianças e jovens, dos 6 aos 22 anos, que poderão aprender a preservar o ambiente e a ser vozes ativas no combate às alterações climáticas.
Para mais informações, os interessados poderão consultar o site do Agrupamento 100 de Tavira do CNE.
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