Conheça quem ganhou a primeira edição do Prémio Regional de Arquitetura do Algarve

Vários prémios e menções honrosas nas quatro categorias a concurso

Vencedor Categoria A: Habitação unifamiliar ou bifamiliar – Arq. Luís Pereira Miguel e Arq. Filipe Correia
PM-ARQ, Casa em Monchique

A Secção Regional do Algarve da Ordem dos Arquitectos (OASRAlg) assinalou o Dia Mundial da Arquitetura com a entrega de prémios da 1ª edição do Prémio Regional de Arquitetura do Algarve (PRAA) e inauguração da exposição das obras levadas a concurso, em cerimónia realizada no Museu de Portimão.

O Júri do PRAA, constituído pelos arquitetos Natacha Sabino (presidente do Júri), Célia Teixeira (Município de Tavira), Mónica Franco (Município de Lagos), Osvaldo Sousa (jurado convidado) e pelo arquiteto paisagista Rui Terremoto, deliberou os seguintes resultados:

 

Candidaturas premiadas:

 

Categoria A: Habitação unifamiliar ou bifamiliar

Vencedor
Arq. Luís Pereira Miguel e Arq. Filipe Correia
PM-ARQ
Casa em Monchique
Monchique

 

Menção Honrosa
Arq. Francisco Freitas
Atelier Rua
Casa Um
Tavira

 

Categoria B: Habitação coletiva

Vencedor
Arq. Mário Martins
Edifício Les Jardins
Lagos

 

Categoria C: Equipamento, serviços e indústria

Vencedor
Arq. Luís Valente
Atelier Rua
Hospedaria
Tavira

Menção Honrosa
Arq. Bruno Oliveira e Arq. Marlene dos Santos
Estúdio ODS Arquitectos
Hostel Conii
Quarteira

Menção Honrosa
Arq. Roberto Ragazzi e Arq. Graça Correia
Correia/Ragazzi Arquitectos
Sede da Sotheby’s International Realty
Carvoeiro, Lagoa

 

Categoria D: Património e reabilitação

Vencedor
Arq. Mário Martins
Casa Bonança
Lagos

 

A cerimónia de entrega dos prémios contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Portimão Isilda Gomes e do vice-presidente da Comissão Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve José Pacheco, cujas intervenções falaram da necessidade de um futuro com qualidade, quer ao nível do edificado, quer ao nível do planeamento do território.

Luís Matos, presidente da OASRAlg, apresentou a disponibilidade desta classe profissional para colaborar nesses desígnios.

«Neste mês de Outubro, também se dá início a um novo ciclo político autárquico, onde grande parte da discussão incide sobre a questão económica a que deram o triste termo bélico de “bazuca”, com o qual não nos identificamos, mas reconhecemos a oportunidade para os atuais dirigentes das entidades publicas regionais, no investimento nos parques habitacionais e nos espaços públicos, promovendo mais qualidade nas soluções adotadas, maior sustentabilidade e com responsabilidade ambiental», começou por dizer Luís Matos.

«Não se trata apenas de receber fundos europeus para o Plano de Recuperação e Resiliência, trata-se da oportunidade para os aplicar com consciência das necessidades do agora e do futuro das sociedades, do território, do ecossistema», acrescentou.

A Secção Regional do Algarve Ordem dos Arquitectos, disse ainda, «convida, incentiva, aconselha veementemente todos os responsáveis políticos, a promoverem concursos para projetos de arquitetura como procedimento generalizado, a fim de promover soluções de qualidade, duradouras e responsáveis perante a sociedade e o planeta».

É que, sublinhou, «os concursos de arquitetura estão entre as formas mais eficazes de alcançar a excelência na construção, dando respostas adequadas a cada tipo de programa, porque se baseiam unicamente na qualidade das soluções propostas, focadas nas necessidades específicas de um projeto cuidadosamente definido e fornecendo soluções adaptadas às necessidades dos clientes e do local».

A exposição de todas as candidaturas está patente no átrio principal do Museu de Portimão, até ao próximo dia 17 de Outubro. A partir de dia 30, estará patente nas instalações da Biblioteca Municipal José Mariano Gago, em Olhão.

 

 



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