Aeroporto de Faro tem já a funcionar sistema RAPID4ALL

Sistema foi também alargado aos aeroportos do Porto e do Funchal

Foto: Fábio Costa | Sul Informação (Arquivo)

O Sistema de Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente (RAPID4ALL), existente no aeroporto de Lisboa, também está, a partir desta sexta-feira, 15 de Outubro, disponível nos aeroportos internacionais de Faro, bem como do Porto e do Funchal.

O RAPID4ALL, onde o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) investiu cerca de cinco milhões de euros, já permitiu controlar cerca de 420 mil passageiros desde 2016.

Esta expansão do RAPID4ALL, concebido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), passa a estar igualmente disponível para os cidadãos do Reino Unido à entrada em território nacional, a exemplo do que já sucede com os cidadãos da Austrália, Japão, Nova Zelândia e Singapura – assim como, à saída do país, para os da Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Japão, Nova Zelândia, Singapura e Venezuela.

Este alargamento do RAPID4ALL às restantes infraestruturas aeroportuárias permitirá ao SEF «uma maior rapidez no processo de controlo de fronteiras sem nunca comprometer a segurança, na medida em que a experiência e a competência da equipa técnica dos sistemas de informação e dos Inspetores são fatores relevantes de celeridade e fiabilidade que se verificam em simultâneo», diz o ministério da Administração Interna.

«Modernizar, acelerar e melhorar a gestão das fronteiras externas dos países Schengen é o objetivo desta medida, ao mesmo tempo que se aumenta a eficácia dos controlos fronteiriços e se combate a imigração ilegal».

O ministério recorda que, em 2015, «Portugal foi um dos 12 países escolhidos para testar o sistema EES (Entry and Exit System), que inclui o registo biográfico e biométrico de todos os cidadãos nacionais de Estados Terceiros que atravessam as fronteiras externas da União Europeia para estadias de curta duração».

Quanto às nacionalidades dos cidadãos que beneficiam das facilidades do RAPID4ALL, o grupo de países abrangidos pode ser alargado ou reajustado em função do preenchimento dos requisitos necessários e indispensáveis à utilização do sistema.

 



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