Marcelo: «Votar é mais importante do que nunca»

Eleições decorrem este domingo

Foto: Rui Ochoa

O Presidente da República considerou, na sua mensagem a propósito das Autárquicas, divulgada este sábado, 25 de Setembro, que «votar amanhã é mais importante do que nunca». 

Nesta mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa começa por lembrar que «as eleições de amanhã, as décimas terceiras eleições locais da nossa Democracia são, no entanto, as primeiras marcadas por três crises ao mesmo tempo – a da pandemia, a da economia e a da sociedade».

«Nós sabemos que a memória das pessoas é, frequentemente, curta. Mas, desta vez, não esquecemos nem esqueceremos. Até ao início de Maio, vivíamos em estado de emergência. Em Junho, em estado de calamidade. As restrições permaneciam quando as eleições foram convocadas, em Julho, e as candidaturas apresentadas, em Agosto», recorda o Presidente da República.

«Muitas dessas restrições duraram até à própria campanha eleitoral, em Setembro, à medida que a notável aventura coletiva da vacinação ia ganhando o combate contra a pandemia – mérito do pessoal da Saúde, de instituições e serviços básicos, de autarcas, das Forças Armadas e da maioria esmagadora dos Portugueses», acrescenta.

Marcelo Rebelo de Sousa vinca também o facto de estas eleições envolvem «não dezenas ou centenas de portugueses, mas centenas de milhares de candidatos para 3902 Assembleias de Freguesia, 308 Assembleias Municipais e mais 308 Câmaras Municipais».

«Para a coragem cívica de todas e de todos que se empenharam em longas e difíceis campanhas, vai o nosso acrescido reconhecimento. Só quem foi candidato a autarca em tempos muito, muito mais simples – eu sei do que falo – pode entender bem o que é fazer campanha numa situação como esta», diz.

O Chefe de Estado também deixa uma palavra ao «sentido de sacrifício dos autarcas de todas as sensibilidades – no poder ou na oposição – ao longo do último ano e meio».

«Em especial, para aqueles que nos deixaram ao serviço das populações. Foram excecionais a acorrer a casos dramáticos, tantas vezes sem meios, sem tempo, para tamanhas urgências. Em casas, em lares, em escolas, em locais de trabalho e em unidades de saúde. Descobriram material de proteção sanitária, testes, ventiladores, improvisaram espaços de isolamento profilático, serenaram emigrantes, ajudaram infetados, apoiaram desempregados e insolventes, choraram mortos e deram força a vivos. É isto ser-se autarca. E, ser-se autarca, numa crise, na saúde, na economia e na sociedade», diz.

Quanto ao futuro, Marcelo afirma que, «quem vier a ser eleito, tendo a missão essencial de recuperar da mais inesperada e abrupta crise do último século», terá a «nossa exigente esperança».

«Finalmente, para os eleitores, vai o meu veemente apelo. Um apelo como Presidente da República, mas também como português. Votar amanhã é mais importante do que nunca. É um redobrado dever de consciência. Por memória deste ano e meio que não esqueceremos. Por vontade de sair da crise definitivamente e de recomeçar a viver a vida a que todos temos direito», conclui esta mensagem.

 



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