Quase 700 bombeiros continuam a lutar contra incêndio que passou de Sabóia para Monchique

Fogo obrigou a cortar a EN266, entre Nave Redonda e Monchique

Imagem de arquivo – Foto: Nelson Inácio | Sul Informação

Um total de 674 operacionais, apoiados por 234 veículos e, agora que o sol já nasceu, por meios aéreos, continuam a lutar contra o incêndio que ontem, dia 18, começou em Sabóia (Odemira) e passou para o vizinho concelho de Monchique. O trabalho dos bombeiros, durante a madrugada, foi o de impedir que as chamas alastrem também ao município de Silves.

Depois de uma noite de muito trabalho, as chamas «começaram a ceder» ao trabalho dos bombeiros, embora ainda falte muito para que este fogo, que tem duas frentes, possa ser dado como dominado, disse uma fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Apesar de o abaixamento da temperatura durante a noite ter dado alguma ajuda, a topografia do terreno, muito acidentado e com zonas onde os meios terrestres não conseguem chegar, dificultou a tarefa.

Entretanto, a estrada nacional 266 (conhecida localmente como estrada de Sabóia) está cortada, já no concelho de Monchique, entre Nave Redonda e a vila serrana algarvia.

Este fogo, que começou pelas 13h14 de ontem na localidade de João Martins, freguesia de Sabóia (Odemira), já provocou dois feridos, um dos quais graves, destruiu uma casa consumida pelas chamas e obrigou a retirar, por precaução, quase duas dezenas de pessoas do sítio de Cansino (Monchique).

O ferido grave foi um civil, de 20 anos, que sofreu queimaduras e teve de ser transportado para o hospital. O outro sinistrado foi um bombeiro, que teve de ser assistido no local, por ter sofrido uma entorse,

Durante a tarde e noite, o fumo, empurrado pelo vento, desceu para o Algarve litoral. De madrugada, era intenso o cheiro a fumo pelo menos na zona entre Portimão e Armação de Pêra.

 

 



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