ANA vai revogar licença de ocupação da Groundforce no Aeroporto de Faro

No aeroporto algarvio há outras empresas de handling a trabalhar, como a Portway

A ANA Aeroportos revelou esta terça-feira, 20 de Julho, que vai avançar com a revogação da licença de ocupação da Groundforce nos Aeroportos de Faro e da Madeira devido uma dívida de cerca de 13 milhões de euros. 

Em comunicado, a ANA explica que a Groundforce, empresa de handling, ocupa espaços de domínio público aeroportuário pelos quais são devidas taxas conforme legislação em vigor», sendo a «ocupação destes espaços sujeita a licença».

Só que, «devido ao não pagamento desde Março de 2020, e após esgotadas todas as vias para recebimento dos valores em dívida em todos aeroportos da rede, superiores a 13 milhões de euros, a ANA diz que se «vê obrigada a tomar medidas legalmente previstas, com vista à regularização da situação».

A empresa que gere os aeroportos em Portugal adianta que enviou, a 7 de Julho, uma proposta de deliberação para revogação da licença de ocupação, mas que ainda não obteve nenhuma reposta da Groundforce.

Em declarações à Antena 1, José Sousa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, considerou que esta decisão da ANA «é preocupante».

«A ser concretizada, pode pôr em causa a operação destes aeroportos. Esperemos que a ANA não vá por esse caminho», acrescentou.

A Groundforce voltou a operar em Faro em Abril de 2018, depois de uma saída atribulada em 2011.

No aeroporto algarvio há, ainda assim, outras empresas de handling a trabalhar, como a Portway, o que fez com que, no fim de semana passado, de greve da Groundforce, os impactos não tinham sido tão grandes como em Lisboa, por exemplo.

 



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