José Gonçalves, presidente da Câmara de Aljezur, escreveu uma carta aberta, dirigida à ministra da Saúde, onde exige que «sejam encontradas, de imediato», soluções que permitam colocar mais médicos de família no concelho.
Numa nota à imprensa, a autarquia relembra que «tem vindo a alertar, desde o início do ano» para esta situação, escrevendo já a Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, assim como aos dois secretários de Estado da Saúde – além de Marta Temido.
«Com a aposentação do diretor do Centro de Saúde e a saída da médica que prestava serviço em Odeceixe, o quadro dos médicos em Aljezur ficou reduzido a uma médica, situação que não pode acontecer e que lesa fortemente a população de Aljezur», lê-se.
«Sabemos do esforço que o Ministério está a fazer com a situação da Pandemia, que vivemos há mais de um ano, mas lembramos que a autarquia sempre esteve disponível para encontrar soluções: veja-se o apoio ao aluguer de casa para médicos, equipamento para fisioterapia, Unidade Móvel de Saúde, Gabinete Médico Dentista e, mais recentemente, no acordo para o curso de medicina no Algarve, entre outros», diz a Câmara de Aljezur.
Nesta nota, a autarquia lamenta que tenham aberto 28 vagas para colocação em centros de saúde do Algarve, mas «Aljezur não foi contemplado».
Esta situação é «incompreensível e não aceitável», considera.
Por isso, o executivo de José Gonçalves exige que «sejam encontradas soluções de imediato de modo a colmatar esta situação penalizadora do nosso concelho, das nossas populações, que tanto necessitam de médico de família, e que coloca a nossa imagem em causa enquanto destino turístico».
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