Quem avistar um camaleão pode participar em campanha e tornar-se cidadão-cientista

Projeto visa promover a conservação do camaleão-comum, uma espécie emblemática

Quem avistar um camaleão-comum (Chamaeleo chamaeleon) é agora convidado a colaborar de forma ativa através da campanha de ciência-cidadã, onde se apela ao registo de observações desta espécie.

Assim, qualquer pessoa que aviste um camaleão e queira participar ativamente neste projeto, poderá fazê-lo na página do projeto, através do envio da informação para o email [email protected] ou ainda através das redes sociais da Associação Vita Nativa.

Loulé é uma das autarquias envolvidas no projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem Portugal 2019 – “Centro de Recuperação e Investigação do Camaleão do Algarve” -, depois de ter celebrado, a 29 de dezembro, um protocolo de parceria para a sua execução.

Este projeto visa promover a conservação do camaleão-comum (Chamaeleo chamaeleon), espécie tão emblemática, através da sensibilização da comunidade para a sua importância e respetivos fatores de ameaça e da melhoria do conhecimento da sua biologia e distribuição geográfica, envolvendo os cidadãos e a comunidade científica.

“O Projeto Camaleão enquadra-se perfeitamente nas políticas ambientais do Município de Loulé, nomeadamente no que concerne à defesa da biodiversidade e do nosso ecossistema, mas, ao mesmo tempo, na vertente da educação ambiental e sensibilização da comunidade para estas matérias, na qual temos um trabalho reconhecido de muitos anos. Nesse sentido, desde o primeiro momento estivemos envolvidos nesta parceria que acreditamos poderá ser decisiva para a preservação desta emblemática espécie”, refere o autarca Vítor Aleixo, um dos signatários desta iniciativa.

A execução técnica deste projeto está a cargo da Associação Vita Nativa e conta com um orçamento de 60.000 euros.

O projeto será desenvolvido durante um ano e decorrerá em todo o sotavento algarvio tendo, entre outras ações, prevista a dinamização de uma campanha de sensibilização ambiental abrangente, a criação de um “Centro de Interpretação do Camaleão” em Olhão e a capacitação do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens (RIAS), através da melhoria de infraestruturas, mais adequadas à receção de indivíduos feridos ou debilitados.

Para a sua concretização, foi determinante o estabelecimento de várias parcerias de âmbito regional pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, através da Direção Regional do Algarve, onde se incluem, para além de Loulé, os municípios de Faro, Olhão, Tavira, Castro Marim e Vila Real de Santo António, a Universidade do Algarve e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

 
 
 



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