António Eusébio é o novo presidente da administração da Águas do Algarve (AdA), substituindo no cargo Joaquim Peres, na sequência da eleição dos novos órgão sociais da empresa, que teve lugar na segunda-feira, dia 15.
O antigo presidente da Câmara de São Brás de Alportel e ex-deputado à Assembleia da República pelo PS já era vogal da anterior administração (desde 2016), mas sobe agora ao posto mais alto da hierarquia do Conselho de Administração da empresa responsável pelo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Algarve.
A acompanhar António Eusébio neste órgão estarão Isabel Soares, antiga presidente da Câmara de Silves (PSD), que já tem assento na administração da Águas do Algarve desde 2012 e é a vice-presidente da administração, e Hugo Nunes (ex-deputado pelo PS e ex-vice presidente da Câmara de Loulé), que entra para a Águas do Algarve como vogal executivo, depois de ter pertencido à anterior equipa dirigente do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.
Como vogais não executivos, dois presidentes de Câmara, a socialista Ana Paula Martins (Tavira) e o social-democrata José Carlos Rolo (Albufeira).
A mesa da Assembleia Geral da AdA será presidida por Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro (PSD), que terá Paulo Fernandes e Ana Cristina Pereira como vice-presidente e secretário, respetivamente.
Além da eleição dos novos órgãos sociais, a Assembleia Geral de Acionistas da empresa serviu para discutir e aprovar o relatório de gestão e as contas de exercício de 2020.
No que toca ao investimento, ascendeu, em 2020 a 7,49 milhões de euros e a Dívida Total de Clientes (faturada) foi de 37,47 milhões de euros em 2020, quando havia sido de 35,33 milhões em 2019.
«O volume de negócios (59,02 milhões de euros) diminuiu 2,4% (-1,46 milhões de euros) face ao ano de 2019 (60,48 milhões de euros)», acrescentou a AdA.
A empresa destaca «as obras de construção do Flotador na ETA de Alcantarilha, a colocação de ensecadeira para manutenção preventiva da comporta de descarga de cheias da Barragem de Odeleite e a ampliação da Central Fotovoltaica da ETA de Alcantarilha».
«O ano de 2020 foi um ano sem precedência a nível mundial e sem dúvida um dos mais desafiantes na história da Águas do Algarve. Em razão de uma pandemia silenciosa que penetrou todos os setores da nossa economia, a Águas do Algarve teve de se adaptar para garantir a continuidade do abastecimento de água para consumo humano e saneamento à nossa região, sem prejudicar a qualidade do serviço», concluiu a empresa.
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