Ministro da Educação anuncia reforço da Internet nas escolas

2º período arrancou hoje

Foto: Pedro Lemos | Sul Informação – Arquivo

O ministro da Educação anunciou hoje que nas próximas semanas vai ser feito um «reforço da Internet» nas várias escolas do país, considerando esta aposta na digitalização a «maior operação logística» e «verdadeira reforma» do sistema de ensino.

«O Ministério da Educação nas próximas semanas vai fazer um reforço da Internet nas escolas. É um importante reforço na velocidade da Internet das escolas, na capacidade da Internet das escolas com uma prioridade muito grande ao áudio e vídeo para que sempre que for necessário os professores possam contactar com os estudantes que não estão nas escolas», afirmou o ministro.

Tiago Brandão Rodrigues, que falava à margem de uma visita à Escola Básica Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, disse que está a ser desencadeada «a maior operação logística de digitalização da escola pública».

«O que está a acontecer neste momento é uma verdadeira reforma em termos de digitalização da nossa escola e é esta escola digital que nós queremos a funcionar», referiu.

Em resposta aos jornalistas, o ministro disse que, além dos 100 mil computadores que já foram distribuídos durante o primeiro período pelos alunos do ensino secundário do escalão A e escalão B, está prevista a entrega de mais 260 mil computadores.

«Os 100 mil computadores foram distribuídos no primeiro período. Já tinha anunciado que a compra dos 260 mil computadores foi feita e durante este segundo período começará a ser feita a distribuição desses computadores», garantiu.

O ministro afirmou ainda que, apesar do processo de digitalização já estar no programa de Governo, a pandemia da covid-19 «veio catalisar e acelerar todo o processo».

«No programa de estabilização económica e social estavam alocados 400 milhões de euros, estão alocados agora novos 500 milhões de euros no programa de resiliência e recuperação para a digitalização das escolas, para apetrechar as escolas, mas também para formar os nossos docentes, não docentes e podermos desmaterializar todo o material pedagógico», concluiu.

 



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