Novembro cheio de eventos quer mostrar que #ACulturaÉSegura na Associação de Músicos

«A cultura não pode parar e os eventos que fazemos aqui acontecer são importantíssimos»

Hybrid Theory (Tributo a Linkin Park), Cocktail Room, Freddy Locks, Matiné e Jazz No Pátio são apenas algumas das iniciativas, durante o mês de Novembro, na Associação Recreativa e Cultural de Músicos (ARCM), em Faro.

«Tributos à sexta, bandas de originais ao sábado e jazz ao domingo. Numa altura de muitas obrigações em que, temos constantemente de repetir regras e procedimentos, queremos que a cultura seja também ela, uma rotina em segurança. E há espaço para todos os artistas, locais e nacionais».

Quem o diz é Jorge Santos, o programador principal dos eventos que ocorrem, agora regularmente, na mítica associação farense.

«A cultura não pode parar e os eventos que fazemos aqui acontecer são importantíssimos, não só para os artistas que estão praticamente parados, como para o público que tanto precisa de um escape desta atualidade pandémica. E também, para muita gente “invisível” que acaba por ser esquecida e que tem aqui oportunidade de fazer o seu trabalho, muito graças ao apoio da FX Road Lights através de equipamento», acrescenta.

«Técnicos de iluminação, técnicos de som, stagehands e muitos outros profissionais do audiovisual vão passar por aqui. Felizmente foram criadas iniciativas de entreajuda pelos mesmos. Uma delas a União Audiovisual que faz um trabalho fantástico de recolha e distribuição de bens alimentares, fundamental para muita gente neste setor. Um dos pontos de recolha é aqui na ARCM. Aplaudimos de pé, mas não queremos depender de ajudas. Queremos trabalhar» realça Jorge Santos, também ele técnico de iluminação.

Assim, os Músicos receberão concertos de jazz, eletrónica, originais, tributos a grandes bandas, stand-up comedy, mas também novos e irreverentes projetos como o Unplugged, onde haverá oportunidade de ver bandas fora do seu registo habitual, num modo mais intimista.

«Também teremos o “Matiné”, um projeto quase esquizofrénico na sua forma de apresentar arte, seja ela em forma de música, pintura, ou qualquer outra expressão artística», conclui Jorge Santos.

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