Uma exposição, que celebra os 20 anos do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Santa Bárbara de Nexe, vai estar patente de 7 de Novembro a 12 de Dezembro, no Museu Regional do Algarve, em Faro.
Esta mostra retrata 20 anos de atividade de um grupo que surgiu de um projeto escolar, com o objetivo de reativar o folclore.
Este projeto foi adotado pela então sexagenária associação Nexense «e pelos pais das crianças que tem tido um papel fundamental para manter esta secção em atividade por 20 anos ininterruptos», diz a organização.
Este grupo já participou em cerca de 200 festivais nacionais e conta com atuações em Espanha e em Bruxelas (Parlamento Europeu).
O Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Santa Bárbara de Nexe apresenta danças, vivas, ritmos e cores «do nosso Algarve genuíno, com os bailes de Roda e corridinhos, acompanhados por acordeão e ferrinhos».
Também não faltam as músicas dos acordeonistas de Bordeira: mestres Zé Ferreiro Pai , com “Alma Algarvia”, e “Os Ferreiros”, João Bexiga (“Minha Avó tinha uma Burra”) e Nelson Conceição.
O Rancho Infantil, não sendo um grupo Etnográfico, usa traje de baile do dobrar dos séculos XIX e XX, em que a rapariga veste de menina pobre que ia ao baile, com saias coloridas e riscadas e blusas floreadas, com chapéu, lenço e avental. O rapaz representa o menino rico: traja de preto, que era apanágio dos endinheirados, com chapéu e lenço ao pescoço.
Os troféus dados ao longo dos 20 festivais são também representantes da nossa etnografia local e regional. As flores da Amendoeira, a Igreja Matriz de Santa Bárbara, o moinho, a alcofa, a telha, a cesta, a chaminé, a bolsa de retalhos, os ferrinhos ou a carroça.
Desde Fevereiro, o rancho está sem atividade devido à Covid-19.
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