Os presidentes das Câmaras de Lagoa e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) visitaram, esta sexta-feira, 21 de Agosto, as praias da Marinha, de Benagil e de Ferragudo. Na Marinha, puderam ver a obra, a cargo do Município, que merece duras críticas por parte da oposição (PSD).
A comitiva foi composta por Luís Encarnação acompanhado pelo vereador Jorge Pardal, responsável pelo pelouro das praias e orla marítima, e Nuno Lacasta, presidente da APA, coadjuvado por Pedro Coelho, chefe da Divisão de Planeamento e Informação da Administração da Região Hidrográfica do Algarve da APA.
A visita efetuada à Praia da Marinha teve como objetivo a análise e verificação da obra a cargo do Município Lagoense que, diz a autarquia, «visa condicionar o acesso de viaturas às falésias e garantir a preservação do património natural do local».
Só que, da parte do PSD/Lagoa, o timing desta obra não é aceitável, uma vez que decorre «em pleno período de grande afluência de turistas».
Os sociais democratas dizem que a Câmara teve «cinco meses, de Outubro a Fevereiro, para fazer esta obra e tinha mais oito meses até ao final do mandato autárquico para concretizar a obra, sem criar estes lamentáveis constrangimentos».
Voltando à visita de Luís Encarnação e Nuno Lacasta, a passagem por Benagil «permitiu confirmar o estado caótico da praia resultante do excesso de procura de visitas à Gruta».
Luís Encarnação, presidente do Município, afirmou neste local a sua «vontade de submeter à APA, logo após este Verão de 2020,
«No caso desta área vir a ser categorizada como área protegida será possível melhorar a gestão e o controlo das visitas, permitindo assim uma maior preservação deste património natural do concelho de Lagoa», defendeu o autarca.
O périplo foi concluído em Ferragudo, com a presença de Luís Veríssimo, presidente da Junta de Freguesia, onde os dois autarcas tiveram a oportunidade de expor a posição da Câmara Municipal de Lagoa e da Junta de Freguesia de Ferragudo relativamente ao projeto de deposição de areias nas Praias do Molhe e Pintadinho, do alargamento do canal de navegação do Rio Arade e da intervenção na Praia da Angrinha, considerando que «esse projeto não serve os interesses ambientais, patrimoniais e económicos do concelho de Lagoa.
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