Castelo de Paderne com “Portas Abertas” aos «amantes da história e Natureza» em Agosto e Setembro

Não são precisas marcações, basta «aparecer e visitar»

O Castelo de Paderne vai estar de “Portas Abertas” nas quartas-feiras de Agosto e Setembro, para se dar a conhecer «aos amantes  da história e da natureza» que visitam este concelho.

O projeto “Castelo de Portas Abertas”, da responsabilidade da Câmara de Albufeira, vai promover visitas «ao magnífico castelo do período almóada situado numa altiva colina de Paderne, com a Ribeira de Quarteira ao lado» às quartas-feiras, entre as 9h30 e as 13h00.

E nem sequer é preciso fazer marcação, bastando «aparecer e visitar».

«A visita ao castelo de Paderne promete aguçar curiosidades, permite conhecer melhor a História e fazer sonhar os mais novos», resume a Câmara de Albufeira.

Este castelo «situa-se numa espécie de península formada pela Ribeira de Quarteira e por vales férteis, com abundante produção agrícola, numa zona estratégica, entre o Litoral e o Barrocal algarvio e entre Loulé e Silves».

«Foi construído no século XII durante o domínio Almóada, um período no qual os árabes organizaram um forte sistema defensivo por forma a tentar impedir a política expansionista dos cristãos, política essa iniciada com D. Afonso Henriques e seguida pelos seus sucessores», acrescentou a autarquia.

A primeira referência escrita sobre esta construção data de 1189, mas «trabalhos de arqueologia realizados, demonstraram que a ocupação humana daquele hisn remonta a meados do século XII».

«No ano de 1189, D. Sancho I ataca o Algarve e conquista a fortificação de Paderne. Porém, os muçulmanos de imediato recuperam o castelo, que só viria a ser conquistado, definitivamente, pelos cavaleiros da Ordem de Santiago, liderados pelo seu mestre D. Paio Peres Correia, em 1240, ainda no reinado de D. Afonso III», recordou a Câmara de Albufeira.

No início do século XVI, «mais concretamente no ano de 1506, a povoação transfere-se do interior do recinto fortificado para a atual sede de freguesia, com a construção da nova igreja matriz, a de Nossa Senhora da Esperança».

 

 



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