Aulas começam a 18 de Maio com obrigatoriedade de uso de máscara

As aulas presenciais para alunos do 11º e do 12º, «bem como os segundos e terceiros anos de outras ofertas […]

As aulas presenciais para alunos do 11º e do 12º, «bem como os segundos e terceiros anos de outras ofertas formativas», vão mesmo começar a 18 de Maio, com obrigatoriedade do uso de máscara, que será fornecida pela escola, confirmou há momentos António Costa, numa conferência de imprensa.

Nos dois últimos anos do secundário, as aulas presenciais serão reduzidas ao mínimo e o horário será reduzido – entre as 10h00 e as 17h00. Para isso, apenas haverá atividade letiva presencial «das disciplinas nucleares, que podem dar acesso ao Ensino Superior».

Também a 18 de Maio, vão abrir equipamentos sociais na área da deficiência e as creches com opção de apoio à família. No dia 1 de Junho será a vez das creches, do pré-escolar e ATLs, sendo também obrigatório o uso de máscaras exceto nas crianças em creches e jardins de infância.

O primeiro.ministro mostrou-se consciente que «relativamente às creches, os pais têm ainda receios relativamente às crianças». Tendo isso em conta, «na primeira quinzena, entre 18 de Maio e 1 de Junho, a responsabilidade da reabertura possa ser partilhada e por isso se manterão em vigor as medidas de apoio à família para pais que estão em casa a tomar conta das crianças».

Estas são algumas das medidas de desconfinamento gradual e de retoma da atividade social e económica anunciadas pelo primeiro-ministro, depois de um encontro com o Presidente da República, onde foi dar conta das decisões do Conselho de Ministros de hoje.

Assim, a partir de domingo, Portugal deixa de estar em estado de emergência, passando a estado de calamidade. E se, por um lado, isto significa que haverá uma diminuição das limitações, não quer dizer que a corda seja totalmente aliviada.

Por exemplo, mantém-se a proibição de eventos com mais de 10 pessoas e a lotação dos espaços fechados fica limitada a 5 pessoas por cada 100m2, bem como o confinamento obrigatório para pessoas doentes.

Por outro lado, diz António Costa, foi determinado «o uso de máscara obrigatório nos transportes públicos, no comércio, nas escolas e em locais fechados onde haja elevado números de pessoas».

Certo é que, caso haja uma evolução da situação para piro, António Costa diz que nunca terá «vergonha ou qualquer rebuço de dar um passo atrás se isso garantir que é essencial: a segurança dos portugueses».

 

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