ICNF apanha pesca ilegal que afeta cavalos-marinhos da Ria Formosa

ICNF sublinha que a pesca ilegal na Ria Formosa tem contribuído para a degradação dos habitats de pradarias marinhas»

Uma ação de fiscalização, no âmbito do combate à pesca ilegal na Ria Formosa, nomeadamente de cavalos-marinhos, teve lugar esta semana, numa iniciativa da direção regional do Algarve do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e da Unidade de Controlo Costeiro da GNR.

Da operação resultaram 13 autos de notícia: quatro relativos a apanha de amêijoa e berbigão em zona interdita, três de pesca lúdica, uma fuga de pescado à lota, duas redes de pesca sem identificação, dois arrastos proibidos e um de covos proibidos bem como, a apreensão de diversas artes de pescas proibidas ou abandonadas.

O ICNF salienta que «a pesca ilegal na Ria Formosa tem contribuído para a degradação dos habitats de pradarias marinhas, pondo em causa a função de maternidade que a ria desempenha, e simultaneamente provocando a diminuição do número de espécimes marinhos, como o de cavalos-marinhos, por exemplo».

«Estas ações de fiscalização têm como objetivo desincentivar práticas ilegais fortemente degradadoras de uma área com elevado valor natural», acrescenta.

Foram envolvidos na operação 21 agentes, entre os quais nove Vigilantes da Natureza e 12 Militares, usando quatro embarcações (dois do ICNF e dois da UCC) e seis viaturas (três do ICNF e três da UCC).

 

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