O Governo está a discriminar o Algarve e a colocar «em risco o atendimento das grávidas» na região ao não abrir vagas para as especialidades de pediatria e obstetrícia no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), acusou o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Segundo o sindicato, «apesar de a Maternidade de Portimão estar em risco de fechar por falta de pediatras e a obstetrícia ter falta de 18 médicos nos seus quadros e não ter médicos para assegurar mais de 50% da escala de urgência, é com surpresa e preocupação que se constata a não atribuição pelo Ministério da Saúde de vagas carenciadas para estas especialidades no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), em 2019».
Uma decisão «incompreensível e discriminatória para a região do Algarve», que «ocorre também com outras especialidades, como é o caso da ortopedia, que possui apenas 7 dos 23 médicos necessários no quadro».
«O Algarve não aceita ser tratado pelo Governo desta forma discriminatória e exige que estas especialidades extremamente carenciadas no CHUA sejam incluídas no mapa de vagas carenciadas do presente ano», conclui o SIM.
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