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O Algarve precisa de 66 médicos para assegurar o reforço de Verão. A Administrição Regional de Saúde (ARS) do Algarve divulgou, esta sexta-feira, 21 de Junho, a lista de necessidades na região e caberá agora aos médicos candidatar-se às vagas.

Segundo a ARS Algarve, existe a necessidade de contratar 10 anestesiologistas (cinco para o Hospital de Portimão e cinco para o Hospital de Faro) três cardiologistas para o Hospital de Faro, um cardiologista pediátrico, também para o hospital de Faro, quatro ginecologistas/obstetras, para o Hospital de Faro, e dois para o de Portimão.

Em termos de Medicina Geral e Familiar, foram abertas seis vagas para os Serviços de Urgência Básica (VRSA, Loulé, Albufeira e Lagos) e duas para o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Barlavento.

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São ainda necessários, para o reforço de Verão, cinco especialistas em Medicina Interna, dois para o Hospital de Faro e três para o Hospital de Portimão, e dois nefrologistas, três urologistas e três neurocirurgiões, para o Hospital de Faro.

Para os dois hospitais são necessários oftalmologistas (dois para Faro, dois para Portimão), oncologistas (dois para Faro, um para Portimão), ortopedistas (cinco para Faro, três para Portimão), e pediatras (quatro para Faro e seis para Portimão).

Este modelo excecional de mobilidade temporária de pessoal médico, regulado através de despacho publicado no Diário da República a 6 de Junho, está em vigor até 30 de Setembro.

Segundo a ARS Algarve, «com esta medida, o Ministério da Saúde pretende reforçar, durante o período estival de 2019, a assistência médica da região do Algarve, sem comprometer o regular e normal funcionamento dos demais serviços e estabelecimentos de saúde».

A entidade explica que «este modelo de mobilidade agiliza o procedimento de colocação de trabalhadores médicos, em particular em situações em que se revelem indispensáveis para a adequada cobertura de cuidados, melhorar a constituição de escalas de urgência e aumentar a assistência médica, recorrendo à mobilidade, nomeadamente à mobilidade parcial prevista na lei».

Desde 2016 que o Governo emite despachos para reforçar o número de médicos, no Algarve, durante o Verão, mas os concursos têm ficado desertos. Em 2019, para convencer os clínicos a aceitar a mobilidade temporária, a ARS Algarve vai tentar encontrar alojamento gratuito temporário para os médicos, «de acordo com as disponibilidades locais».

Uma medida que não reúne consenso. Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, em declarações ao Sul Informação, considerou-a «marketing político». Também o deputado do PSD José Carlos Barros já veio a público dizer que o Ministério da Saúde está a «insistir no erro».

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