Drones proibidos nos Aeroportos de Faro, Lisboa e Porto por causa dos “coletes amarelos”

Há informações de que poderiam ser usados drones para comprometer a navegação aérea

A Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN) informou esta noite que, «nos termos da Lei, por razões de segurança, foram criadas zonas de exclusão aérea nos Aeroportos de Lisboa (Humberto Delgado), do Porto (Francisco Sá Carneiro) e de Faro», em vigor esta sexta-feira, dia 21.

Fonte da FAP citada pelo Jornal de Notícias confirmou que esta medida está relacionada com a anunciada manifestação dos coletes amarelos. Terá havido informações de que poderiam ser usados drones para comprometer a navegação aérea, o que levou a AAN a emitir este comunicado.

Segundo a nota da AAN enviada às redações, as zonas de exclusão decretadas abarcam «três milhas náuticas (cerca de 6 quilómetros) de raio, centradas nos respetivos aeroportos», e estarão em vigor entre as 6 horas da manhã e as 18 horas de amanhã, dia 21 de Dezembro. Ou seja, qualquer drone que circule num raio de seis quilómetros incorre numa infração.

A AAN acrescenta que as zonas de exclusão aérea «não afetarão» a operação normal dos aeroportos.

Em Faro, está prevista uma manifestação dos chamados “coletes amarelos” para a rotunda do Fórum, uma das principais entradas da cidade. No Algarve, há ainda outra ação prevista, para a Praça 1º de Maio, frente à Câmara de Portimão.

Esta quinta-feira, em comunicado, a PSP aconselhou os manifestantes a «terem em consideração os normativos em vigor que proíbem bloqueios de vias rodoviárias, perturbando o direito de circulação de todos os cidadãos», bem como a respeitarem «os princípios previstos na legislação» em vigor e «as instruções e ordens da PSP no quadro da segurança dos manifestantes e dos restantes cidadãos».

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