Figos-da-índia e areia que adoçam em vez de arranhar ganham grandes prémios da Arte Doce

Doces não faltaram, e dos mais variados tipos, mas, no final, houve alguns que se destacaram. O concurso da feira […]

Grande Prémio Tema Livre

Doces não faltaram, e dos mais variados tipos, mas, no final, houve alguns que se destacaram. O concurso da feira Arte Doce, que decorreu em Lagos de 28 a 30 de Julho, voltou a distribuir prémios entre os expositores que participaram no certame, com os grandes prémios a serem atribuídos à figueira-da-índia do “Cantinho Doce da Fernanda”, de Maria Fernanda Lourenço (tema obrigatório), e à praia sugerida por “Os Docinhos da Gena”, de Eugénia Militão (tema livre).

Grande Prémio Tema Obrigatório

Também foram entregues prémios aos expositores Rumo ao Campo (Melhor Doce Fino), Sandra Santos (Melhor Doce de Figo), Patrícia Cintra (Melhor Morgado) e Graça Carvalho (Melhor D. Rodrigo).

No tema obrigatório, que em 2017 foi “Flores e Plantas do Algarve”, também subiram ao pódio os produtores “Bolo Doce” (2º prémio) e “Miminhos da Lucinda”, de Maria Lucinda Ferro (3º prémio).

No tema livre, o 2º e 3º classificados foram, respetivamente, as doceiras da “Barão Doce”, de Andreia Gomes, e do “Atelier dos Sabores”, de Tânia Isabel Joaquim.

A entrega de prémios foi o culminar de três dias de feira, que levaram ao Complexo Desportivo Municipal de Lagos milhares de visitantes. Além de doces de fazer crescer água na boca, o certame contou com um cartaz musical que juntou Ana Moura, Dengaz e Ala dos Namorados.

No balanço que fez da iniciativa, a Câmara de Lagos salientou «a qualidade e atratividade dos expositores participantes, com destaque para a doçaria que, como não podia deixar de ser, foi a grande estrela do certame».

«Mas também houve exposição e venda de muito artesanato, outros produtos alimentares, e a presença de empresas/entidades diversas», acrescentou a Câmara.

Esta foi uma edição especial da Feira Arte Doce, que comemorou o seu 30º aniversário. «A primeira Arte Doce realizou-se em 1987, por iniciativa da Câmara de Lagos, com o objetivo de recuperar e revitalizar uma expressão do nosso património cultural imaterial que, à data, corria o risco de se perder», recordou a autarquia lacobrigense.

Esta foi a primeira a primeira iniciativa do género a realizar-se na região «com este objetivo e regularidade», tendo-se  mantido desde então. E foi graças a ele, acredita a Câmara de Lagos, que se verificou «um incremento extraordinário do interesse por esta atividade tradicional, do número de pessoas que se dedicam à mesma, assim como do carinho e respeito que a população e os visitantes têm por esta arte».

 

Fotos: Hugo Rodrigues| Sul Informação e Câmara de Lagos

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