“Cal Viva” vai juntar tradição a “novos caiadores” em Aljezur

Uma residência artística, que decorrerá de 9 a 12 de Março, e uma conversa à volta da cal, sobre o […]

Uma residência artística, que decorrerá de 9 a 12 de Março, e uma conversa à volta da cal, sobre o trabalho dos participantes nesta iniciativa, no dia 9 de Março, na sede da Associação Tertúlia, são algumas das propostas da iniciativa “Cal Viva”, que quer partir da tradição, juntando-lhe “novos caiadores”, em Aljezur.

Os participantes nesta residência artística serão Ângelo Gonçalves, Ana Celorico Machado, Catarina Nunes, Gustavo Jesus, João Couto, Leonor Morais, Susana de Medeiros e Sofia Trincão, que irão fazer trabalhos de vídeo, escultura, pintura ou desenho.

Estes são, assim, os artistas, cujo encontro com os habitantes das paredes em que a cal ainda é usada e com os que desconhecem a tradição ligada à caiação, quer ser «experimentado» com a iniciativa “Cal Viva”.

Desta forma haverá, por exemplo, mais “conversas à volta da cal”, no dia 11 de Março, às 11h30, na sede da Associação Tertúlia, em que haverá uma abordagem prática à cal, com uma caiação coletiva. Para esta iniciativa, é necessário levar óculos e uma bata.

“Cal Viva” nasceu, segundo a organização, «duma visão que se impõe do Sul». «A constituição geológica do Algarve é atravessada por um veio calcário, e os fornos de cal, em tempos importantes, delimitaram uma fortaleza imaginária, onde os castelos são os fornos nos quais a pedra se transforma em cal, e as muralhas são esse mesmo veio calcário: a matéria-prima do branco. E o branco torna-se arma e linguagem», acrescenta.

Nos dias 8 e 9 de Abril, as obras e instalações temporárias, resultantes da residência artística, estarão expostas na zona histórica e no Castelo de Aljezur, entre as 11h00 e as 17h00.

“Cal Viva” é um projeto concebido e produzido por Conceição Gonçalves, Ana Celorico Machado e Susana de Medeiros da Associação Tertúlia e integra o programa 365 Algarve.

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