Congresso sobre incêndios da UAlg termina com visita ao território ardido em 2012 na Serra

Uma visita técnica ao território ardido na Serra do Caldeirão, em 2012, e uma apresentação sobre o grande incêndio que […]

Efeitos do Incêndio na Serra do CaldeirãoUma visita técnica ao território ardido na Serra do Caldeirão, em 2012, e uma apresentação sobre o grande incêndio que assolou este concelho e o de Tavira, no início de Julho daquele ano encerraram o congresso «I Seminário da Rede Incêndios – Solo», no qual foi integrado o «I Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos», que a Universidade do Algarve acolheu entre os dias 4 e 6 de Novembro.

Depois de uma sessão informativa, que decorreu nos Paços do Concelho de São Brás de Alportel, os participantes no congresso puderam visitar as zonas mais afetadas pelo fogo. O périplo começou na Catraia, no concelho de Tavira, o ponto inicial do incêndio, e passou em Parises, Cabeça do Velho e Lajes, localidades no centro da área ardida, e nos sítios do Bengado, Mesquita Baixa e Desbarato, na zona limítrofe do incêndio.

Neste incêndio foram destruídos cerca de 25 mil hectares de floresta e mato, o que corresponde a uma área substancial do território dos dois concelhos.

«As catástrofes antrópicas e naturais têm diversas origens e podem gerar outros problemas que lhes estão associados e para os quais a sociedade pode não estar preparada para enfrentar. Nesse sentido a Riscos – Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança, em conjunto com a Universidade do Algarve e o apoio de inúmeras entidades organizou esta iniciativa inédita no Algarve, com o propósito de dar a conhecer novas abordagens em torno desta temática e com vista a melhorar os conhecimentos das entidades competentes para que possam atuar com melhor eficácia ao nível da prevenção, combate e atenuação dos riscos ambientais», enquadrou a Câmara de São Brás, numa nota de imprensa.

E, como um mal pode não vir só, a autarquia são brasense também aderiu à iniciativa «A Terra Treme», um exercício público no âmbito do risco sísmico assinalado com uma simulação de sismo, em que a população em geral era desafiada a agir, durante um minuto, como faria se estivesse a ocorrer um terramoto.

«O exercício de simulação foi assinalado às 11h06 contando com a adesão de todos os funcionários da autarquia, professores, funcionários e alunos do Agrupamento de Escolas e demais munícipes», segundo a autarquia.

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