Joana Vieira interpreta Concerto Nº3 da Integral de Beethoven em Loulé

Joana Vieira é a pianista convidada para interpretar o Concerto Nº3 de Beethoven, que marca um tempo crucial na maturação […]

Joana VieiraJoana Vieira é a pianista convidada para interpretar o Concerto Nº3 de Beethoven, que marca um tempo crucial na maturação dos poderes criativos do compositor, num espetáculo marcado para 19 de Junho, às 21h30, no Cineteatro Louletano, no âmbito do ciclo “Loulé Clássico”.

A jovem pianista será acompanhada pela Orquestra Clássica do Sul, sob a direção do maestro titular Rui Pinheiro.

O ciclo “Loulé Clássico 2015”, iniciado em Fevereiro, apresenta os Cinco Concertos para Piano e Orquestra do génio compositor e pianista Beethoven, interpretadas por cinco promissores pianistas portugueses.

Joana Vieira iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional do Algarve “Maria Campina”, onde integrou a classe da professora Oxana Anikeeva durante sete anos, tendo terminado o 8.º Grau de Piano com a classificação máxima.

Joana tem atuado a solo em Portugal, Reino Unido, Rússia, Espanha, Itália, Bélgica e República Checa, tendo sido premiada por diversas ocasiões em concursos a nível nacional e internacional.

Antes de cada concerto, o público tem a oportunidade de conviver com maestro ou solista, no espaço “À Conversa com…”, que decorre no período que antecede ao espetáculo (entre as 21 e as 21h20).

Estes concertos são de entrada paga, com o bilhete de preço único (por concerto) de 8 euros. Mais informações e reservas através dos contactos telefónicos 289 400 820 ou 289 414 604.

 

O programa

orquestra clássica do sulApós a consolidação do género concertante levada a cabo por vários compositores, e destacando-se claramente a contribuição de W. A. Mozart, foi em finais do século XIX que esta forma atingiu o auge da sua evolução.

O papel de Beethoven foi crucial para esta evolução, sobretudo com os Cinco Concertos para Piano e Orquestra, escritos entre 1795 e 1809.

Beethoven, enquanto pianista, gozava de uma enorme reputação como improvisador, dotado de uma inteligência musical e originalidade ímpares. Seria, pois, inevitável que surgissem as primeiras composições para piano e orquestra.

Ainda que os dois primeiros Concertos acusem claramente influências de Haydn e Mozart, é a partir do terceiro que o seu génio se evidencia. E a mudança de paradigma que levou a cabo reflete-se sobretudo na relação entre Piano e Orquestra, desempenhando esta um papel cada vez mais preponderante, ao invés de ser um mero acompanhamento do solista.

Tendo o nosso país uma forte tradição pianística – desde Vianna da Motta (aluno de F. Liszt), passando pelos seus discípulos mais diletos, Helena Sá e Costa e Sequeira Costa, até às mais recentes gerações – a Orquestra Clássica do Sul apresenta a integral dos Cinco Concertos para Piano e Orquestra de Beethoven, contando com uma seleção de cinco jovens e promissores pianistas portugueses.

Comentários

pub