A Estradas de Portugal (EP) vai investir 4,2 milhões de euros na conservação das infraestruturas rodoviárias que estão a seu cargo no Algarve, até 2016, ao abrigo de um contrato assinado na passada semana com a empresa Tecnovia. O valor que será investido entre 2014 e 2016 «é cerca de 11 por cento mais baixo que o custo contratado no triénio 2010/2013», apesar de até contemplar uma maior extensão de estrada.
A diminuição do custo global é um facto «de grande relevância, uma vez que a extensão da rede rodoviária a cargo da EP no distrito de Faro cresceu 28 por cento e o número de obras de arte (estruturas como pontes e viadutos) aumentou 131 por cento, passando de 116 para 268», considerou a EP, numa nota de imprensa.
A rede de estradas da EP no Algarve abrange o IC1 e as diferentes Estradas Nacionais, com exceção da extensão da EN125 concessionada à Rotas do Algarve Litoral. O aumento da extensão de rede rodoviária, em 2014, esteve ligado ao processo de renegociação desta concessão, que motivou o regresso do troço da 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, com cerca de 150 quilómetros, para a jurisdição da Estradas de Portugal.
Assim, o acordo agora celebrado incide sobre os «426 quilómetros de estradas e das 268 obras de arte que constituem a rede a cargo da EP no distrito de Faro».
«As intervenções a executar ao longo do triénio, consistem principalmente na regular requalificação e manutenção da rede rodoviária ao nível dos pavimentos, bermas e valetas, passeios, nós, intersecções, ilhéus e separadores, na reposição e adequação da sinalização e outros equipamentos de proteção e segurança rodoviária, na estabilização e conservação de taludes e da rede de vedação, na reparação e manutenção de obras de arte, diversas atividades ambientais como poda de árvores e limpeza de terrenos adjacentes à plataforma rodoviária», acrescentou.
Todas estas intervenções «de carácter mais preventivo e imediato» sairão substancialmente mais baratas, feitas as contas. «O custo de conservação por quilómetro das estradas algarvias baixou dos anteriores 4.819 euros anuais entre 2010 e 2013, para perto de 3.329 euros/ano nos próximos três anos», ou seja, uma poupança na ordem dos 31 por cento.
«A contratação da conservação corrente da rede permite à EP maior rigor na gestão dos recursos, maior capacidade de resposta face às necessidades de intervenção e o controlo permanente dos resultados tendo em vista a contínua melhoria da qualidade do serviço prestado aos cidadãos», concluiu a EP.
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