Volta a haver Música no Terminal do Aeroporto

O Aeroporto de Faro dá continuidade à animação musical e performativa, com mais um ciclo da iniciativa «Há Música no […]

O Aeroporto de Faro dá continuidade à animação musical e performativa, com mais um ciclo da iniciativa «Há Música no Terminal do Aeroporto», durante este Verão.

Neste ano estão programadas atividades originais e concertos enquadrados numa seleção de efemérides que se pretendem assinalar e que se vão estender até ao fim do Verão, nas áreas públicas de chegadas, exterior e interior do Terminal do Aeroporto.

Depois das atividades de ontem, 1 de junho, dedicadas às crianças, no dia 10 de junho, à chegada ao Aeroporto, centenas de passageiros vão ser convidados a comemorar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com um concerto intimista da Banda FAD’Nu, que vem destacar um dos géneros musicais mais apreciados e que internacionalizou a língua e a música portuguesa – O Fado.

A fechar a seleção de efemérides do mês de junho e, para comemorar simultaneamente a temporada de Verão, vai assinalar-se ainda, no dia 21 junho, o solstício de Verão com um concerto de fim de tarde com os Mundo Pardo, nas chegadas – área pública exterior, junto à esplanada Delta do parceiro Marhotel.

Mundo Pardo é também um projeto de originais de música portuguesa, natural da cidade de Faro.

Ainda neste dia pode assistir-se neste local a uma performance original alusiva às comemorações do Solstício de Verão com a participação do artista Nuno Ferreira.

A ANA Aeroportos sublinha que a programação dirige-se ao passageiro que chega ao Aeroporto de Faro, mas também à comunidade envolvente interna e externa, pelo que, e tal como em outras iniciativas de animação em áreas públicas, lança o convite à comunidade para visitar e assistir às comemorações programadas.

 

Quem são os artistas?

Dia 10 de junho- 09-11h00
Fad’Nu vive da cumplicidade intimista que nasce do diálogo cénico e musical entre a cantora e o guitarrista, personagens fulcrais e identificadoras do género reconhecido como Fado.

Com evidentes ligações à tradição, apresenta-se no entanto como uma opção livre de dogmas e aberta aos novos caminhos da globalização artística. Poesia com sumo, música com garra e palco com alma, são ingredientes que dão unidade a um espectáculo que pretende não só dar ao fado uma roupagem diferente da tradicional, como também trazer para o fado coisas que nunca lá estiveram.

José Alegre – Guitarra Portuguesa
Cátia Alhandra – Voz

Dia 21 de junho – 15-17h00
MundoPardo é um projeto musical, natural de Faro, nascido no ano de 2012.

Dos Mundopardo fazem parte quatro amigos, alunos e antigos alunos da UAlg, que cresceram musicalmente na Versus Tuna – Tuna Académica da Universidade do Algarve.

Desde 2009 que Ricardo Silva, farmacêutico de profissão, dedica os seus tempos livres a escrever histórias em forma de poemas cantados. As suas canções chegaram a ser apresentadas ao vivo, em Faro, em 2011. No entanto nunca apostou num projeto a solo mais a sério.

Em 2012, Ricardo Silva decide então convidar Fábio Silva, João Cardoso e Pedro Rodrigues, músicos e companheiros de tuna de longa data, para integrarem um projeto musical novo e original. A cargo de Fábio Silva ficam a percussão e os arranjos vocais, Pedro Rodrigues é o contrabaixista, João Cardoso assume o papel de multi-instrumentista, podendo tocar violino, guitarra ou bandolim, e Ricardo Silva assume-se como vocalista e guitarrista principal.

Com a reunião deste quarteto surgem novas letras e músicas, novos arranjos e sonoridades. Sem grandes artífices musicais, o grupo cria as suas músicas sem no entanto conseguir classificar o seu estilo, isto porque são muitos e diferentes os músicos e autores onde os quatro elementos se inspiram.

Em 2013 surgem as primeiras gravações e os primeiros concertos. E desta forma nascem
os Mundopardo.

Atualmente a banda está lançando o seu primeiro álbum de originais intitulado “A Pequena Metrópole” onde apresentam 12 temas neste primeiro trabalho, 12 histórias em formato canção que retratam os amores, os desamores, as revoltas e a rotina vividas numa qualquer cidade.

Um disco gravado no início deste ano entre Faro e a República Checa, e que teve a produção de Luís Rocha.

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