Movimento MMS candidata-se à Câmara de Silves

O MMS – Movimento Mais Silves foi formalizado na sexta-feira passada e agora prepara-se para concorrer às Eleições Autárquicas do […]

O MMS – Movimento Mais Silves foi formalizado na sexta-feira passada e agora prepara-se para concorrer às Eleições Autárquicas do próximo mês de outubro, naquele concelho.

O movimento conta, entre os seus fundadores, com José Carlos Araújo, presidente da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines e ex-dirigente da União Messinense, Paulo Silva, empresário, formador e autor do influente blogue Penedo Grande, e ainda Francisco Antunes, empresário e e-presidente do CERA, Conselho Empresarial da Região do Algarve.

Paulo Silva explicou ao Sul Informação que o MMS começou a ser pensado «há quatro anos, quando Carneiro Jacinto começou um movimento, então mais apoiado no PS. Na altura esse movimento não vingou, mas a ideia foi amadurecendo e chegámos aqui. Hoje integram o movimento pessoas de várias tendências políticas, umas que nunca foram filiadas num partido, outras que foram e já não são, outras que ainda são. O que interessa é que todos estão interessados, acima de tudo, no futuro do concelho de Silves».

Segundo Paulo Silva, «olhando para o concelho de Silves e para os possíveis candidatos à Câmara constatámos que vamos ter mais do mesmo, mais 16 anos de pasmaceira. E foi isso que nos levou a juntarmo-nos».

Aliás, no seu manifesto, o MMS diz ter nascido «da convicção de um grupo de cidadãos, das mais variadas crenças e ideologias, de que o próximo Mandato Autárquico é fundamental para a definição do que serão as próximas cinco décadas do concelho de Silves. O MMS nasce do desejo de que a população de Silves tenha uma palavra a dizer sobre o seu futuro».

O Movimento independente ainda não escolheu um cabeça de lista à Câmara Municipal de Silves, nem decidiu se irá concorrer a todos os órgãos autárquicos. Paulo Silva esclarece que há, por exemplo, «freguesias que até achamos que estão bem entregues».

Mas todas estas questões, sublinhou, serão debatidas nas próximas semanas, com a população e com os membros do MMS. «Durante estes próximos meses vamos tentar perceber o que as pessoas pensam e querem», adiantou. Para isso, o movimento vai promover debates e sessões abertas a todos, para discutir abertamente as questões e auscultar a população.

Depois da sua constituição formal na passada sexta-feira, no Cartório Notarial de Silves, a próxima iniciativa pública será uma conferência de imprensa em Março, em data ainda a definir, que servirá para apresentar o MMS, os seus fundadores e rostos, as suas ideias e ações.

 

Os 5 grandes propósitos do MMS:

1 – Motivar e estimular a sociedade civil, tendo em vista a sua participação ativa da vida política, cultural, social e desportiva, no concelho de Silves.

2 – Sensibilizar os cidadãos no sentido de serem mais exigentes e críticos, relativamente aos agentes políticos, lembrando-lhes a necessidade imperiosa, como regra, de adotarem os valores da ética, da transparência, do espírito de missão ao serviço da causa pública.

3 – Auscultar a população, representada ou não, pelas forças vivas, e pelos vários sectores de atividade, por forma a elaborar um diagnóstico da realidade socioeconómica do concelho, de forma precisa e concisa.

4 – Formular um plano de ação, com base no diagnóstico, que seja realista e exequível, que não venda ilusões, nem crie falsas expectativas, que identifique claramente os caminhos  a trilhar para que se possa encetar um novo modelo de desenvolvimento que mostre que Silves tem um futuro viável, restaure a esperança nos descrentes e nos mais frágeis socialmente, sendo uma lufada de ar fresco que contribua para a elevação da auto-estima dos Silvenses.

5 – Contribuir para que haja mais qualidade de vida, combatendo as formas de exclusão com base num modelo político assente na cultura do trabalho, da exigência, da responsabilidade e do mérito.

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