PSD/Algarve defende medidas de urgência para combater desemprego na região

O PSD/Algarve voltou hoje a exigir, em comunicado, a criação de um «plano urgente para a recuperação da economia regional, […]

O PSD/Algarve voltou hoje a exigir, em comunicado, a criação de um «plano urgente para a recuperação da economia regional, de forma combater os números do desemprego registados no primeiro trimestre de 2012».

Para tal, o presidente da Comissão Política Distrital do PSD Algarve revela que já solicitou ao secretário de Estado do Emprego uma visita à região com o objetivo de traçar um conjunto de medidas de estímulo à economia e às empresas.

«Na verdade, o Algarve é a região que mais está a sofrer a perda de empregos por via dos efeitos das quebras na construção civil, da sazonalidade turística e do abrandamento da atividade económica. É por isso urgente que se ponham em prática mecanismos para ajudar as famílias mais vulneráveis, o que poderá também passar pela criação de um observatório regional para o desemprego», nota Luís Gomes.

Para o presidente da Comissão Política Distrital do PSD, mais do que nunca, o Algarve «necessita de planos de desenvolvimento semelhantes aos que foram traçados para o Vale do Ave ou para a península de Setúbal, dadas as proporções do desemprego na região, cifrado em 20 por cento».

«Tal como as autarquias têm sabido acompanhar as dezenas de solicitações que diariamente lhes chegam, é agora o momento de o Estado estar à mesma altura, criando mecanismos para injetar liquidez na economia e nas empresas», sublinha Luís Gomes.

«Neste cenário, é urgente que o Estado desbloqueie uma linha de crédito para as que as Câmaras Municipais possam regularizar as dívidas aos fornecedores locais, evitando mais despedimentos e a extinção de postos de trabalho», prossegue.

Para o PSD/Algarve, «apesar de o Verão ser sinónimo de uma redução do número de inscritos nos Centros de Emprego, por efeito da sazonalidade, só uma atuação firme e corajosa pode criar condições para que as estatísticas regionais de desemprego não se venham a agravar no último trimestre de 2012».

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