CFC indignado por PSD, PS e CDS votarem continuação das portagens

O Movimento Autárquico Independente Com Faro no Coração (CFC) manifesta «espanto e profunda indignação» pelo facto de os deputados do PSD,PS […]

O Movimento Autárquico Independente Com Faro no Coração (CFC) manifesta «espanto e profunda indignação» pelo facto de os deputados do PSD,PS E CDS eleitos pelo Algarve terem votado «no sentido da continuação das portagens» na Via do Infante.

Na sexta-feira passada, os projetos de resolução do PCP e do Bloco de Esquerda, que defendiam a abolição das portagens na Via do Infante, foram rejeitados com os votos contra ou as abstenções dos parlamentares do PSD, PS e CDS.

Os dois deputados algarvios socialistas – Miguel Freitas e João Soares – abstiveram-se, tal como outros dois colegas de bancada, embora no PS até tenha havido uma deputada que votou a favor do projeto dos comunistas e bloquistas.

Quanto aos deputados algarvios do PSD – Mendes Bota, Cristóvão Norte, Pedro Roque e Elsa Cordeiro – e do CDS – Artur Rêgo – votaram contra a abolição das portagens.

Ora, o CFC, que recorda que «sempre tem lutado contra as portagens, criticando quem as apoia ou consente e louvando quem tendo apoiado», considera que «o sentido de responsabilidade e fidelidade aos eleitores obrigava à contestação, pois é a única medida que pode ter efeitos positivos imediatos na região, perante o dramático desemprego, que deverá rondar os 25 a 30%,num total de cerca de 60.000 pessoas, em 200.000 ativos».

O CFC considera que, «tal como as inaceitáveis posições da AMAL, estas são más práticas partidárias e profundas incoerências para tentar enganar os eleitores».

E enumera essas «incoerências»: «o PSD reclama um plano urgente para combater o desemprego, mas em sentido contrário os deputados votam pelas portagens», «o PS vai dizendo que é contra, mas depois aceita a continuação», «o CDS faz comunicados contra e o seu deputado vota a favor».

O CFC considera que «o momento é de drama» e por isso «apela ao Governo e a  todos os agentes regionais, para que queiram perceber que não há opção para a suspensão das portagens. Tudo o mais são panos quentes, que cada vez afundarão mais a região e as famílias».

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