Governo não volta atrás com portagens na A22, mas admite «reajustamentos»

O impacto das portagens nas ex-SCUT está a ser estudado e poderá haver alterações ao modelo até ao verão, mas […]

O impacto das portagens nas ex-SCUT está a ser estudado e poderá haver alterações ao modelo até ao verão, mas o Governo não admite voltar atrás com a decisão. A garantia foi dada pelo ministro da Economia Álvaro Santos Pereira em Almancil, onde foi abordado por uma comitiva da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI, a quem prometeu uma reunião para breve.

O membro do Governo reagiu com serenidade e um sorriso à abordagem do grupo anti-portagens e deu a garantia de viva voz que o encontro pedido há meses pela CUVI não está esquecido. E, apesar de ter estado em Vale do Lobo para assistir ao relançamento da cadeia Alisuper, não se furtou a abordar a questão das portagens à margem da cerimónia.

Santos Pereira deixou claro que a medida não é reversível, mas abriu espaço para mudanças. «Não, não. O Governo não volta atrás, poderá é reavaliar certos mecanismos», disse aos jornalistas.

«O Governo está a estudar os impactos nas diversas regiões e, até ao final de junho, irá reavaliar, em todo o país, esta questão», disse. Quanto à natureza desses reajustamentos, o membro do Governo admitiu que «poderá passar» por alargar o período de isenções, mas não adiantou mais nada.

«Nós sabemos o impacto que teve aqui e noutras zonas, mas sabemos perfeitamente que não vale a pena ter a ilusão de que estas obras não se pagam», afirmou o ministro da Economia, que deixou fortes críticas ao modelo das parcerias público-privadas. «As obras públicas têm que ser pagas e o princípio do utilizador-pagador é importantíssimo», reforçou.

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