Vera Mantero dá workshop de dança na Biblioteca de Olhão

O workshop “Como Construir uma Criação” – Interpretação de Dança com Vera Mantero terá como palco a Biblioteca Municipal de Olhão, […]

O workshop “Como Construir uma Criação” – Interpretação de Dança com Vera Mantero terá como palco a Biblioteca Municipal de Olhão, nos dias 28 e 29 de janeiro, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30.

A oficina de trabalho está integrada no projeto Valados, rede intermunicipal de centros de formação e de criação, criada no âmbito do Algarve Central.

Em parceria com a autarquia de Olhão, a DEVIR/CAPa promove mais uma ação de formação, desta vez relacionada com dança e com o grande nome deste género artístico que é Vera Mantero. Este workshop é destinado a pessoas com e sem experiência.

Vera Mantero estudou dança clássica e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Começou a sua carreira coreográfica em 1987, e desde 1991 tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, EUA e Singapura.

Dos seus trabalhos, destaca os solos “Uma rosa de músculos” (1989), “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993) e “Uma misteriosa Coisa, disse o e.e.cummings*” (1996), bem como as peças de grupo “Sob” (1993), “Para Enfastiadas e Profundas Tristezas” (1994), “Poesia e Selvajaria” (1998), “Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza” (2006) e a sua última criação “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos” (2009).

Vera Mantero participa regularmente em projectos internacionais de improvisação como “Crash Landing” e “At the table”, iniciativas da coreógrafa Meg Stuart, e “On the Edge”, iniciativa de Mark Tompkins.

Desde o ano 2000 dedica-se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projetos de música experimental. Representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004 em parceria com o escultor Rui Chafes com a peça “Comer o Coração”.

No ano 2007 Vera Mantero co-realizou e montou a sua versão do filme “Curso de Silêncio” (co-realização com Miguel Gonçalves Mendes). Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospetiva do seu trabalho.

No ano de 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura Português) e no ano 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

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