Utentes da Via do Infante recolhem assinaturas em Loulé e promovem assembleia pública

A Comissão de Utentes da Via do Infante vai promover, no sábado, dia 14 de janeiro, a partir das 9h30, […]

A Comissão de Utentes da Via do Infante vai promover, no sábado, dia 14 de janeiro, a partir das 9h30, uma nova ação de recolha pública de assinaturas na petição pela suspensão das portagens, junto ao Mercado Municipal de Loulé.

Para este mesmo dia 14 de janeiro, às 15h30, está marcada uma assembleia pública de utentes e de outros cidadãos, no Restaurante Austrália, situado no Vale da Venda (EN 125, frente à antiga fábrica da Sumol), à entrada de Faro.

Nesta assembleia, segundo a Comissão, «serão discutidas e aprovadas novas formas de luta exigindo a suspensão imediata das portagens na Via do Infante».

A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) apela, por isso, «a todos os utentes, empresários, autarcas, entidades e cidadãos em geral, para que participem na assembleia no Restaurante Austrália».

«Estão em causa o presente e o futuro do Algarve e dos algarvios. A luta contra as portagens vai aumentar de intensidade e poderá radicalizar-se. Os responsáveis por esta radicalização serão o governo e outros políticos nacionais e regionais defensores da introdução das portagens. O melhor que os governantes têm a fazer é suspenderem imediatamente a cobrança de portagens na Via do Infante», defende a CUVI.

«Um mês depois da introdução de portagens no Algarve está a confirmar-se o que a Comissão de Utentes da Via do Infante tinha alertado: o trânsito da A22 passou a confluir, na sua grande parte, para a EN 125, transformando esta via num autêntico inferno para os utentes, com filas a perder de vista e em marcha lenta, diversos acidentes rodoviários e até algumas mortes já registadas – a antiga “estrada da morte” está a regressar ao Algarve», salienta a CUVI em nota de imprensa.

Por outro lado, «o turismo e o comércio, atividades já fortemente atingidas pela crise, estão a ressentir-se muito com as portagens com os nossos vizinhos espanhóis a boicotarem a região algarvia».

A Comissão considera mesmo que «está em marcha o agravamento exponencial do desemprego e a falência anunciada de muitas empresas no Algarve, visto não aguentarem o custo das portagens e a EN 125 não constituir qualquer alternativa viável».

«O prejuízo e as dificuldades estão a ser imensas para muitos utentes – estudantes, professores, empresários e outros cidadãos que necessitam de utilizar a A22 praticamente todos os dias», acrescenta a nota de imprensa.

Segundo a CUVI, «os algarvios não se conformam pelo facto dos governantes lhes terem roubado a Via do Infante e, assim, a sua indignação está a aumentar. Os algarvios não aceitam o retrocesso social e económico da sua região e assim dispõem-se a continuar a luta por uma causa mais que justa – a suspensão imediata das portagens».

A Comissão recorda que, nas últimas semanas, foram aprovadas diversas moções pela suspensão das portagens em muitas Assembleias Municipais do Algarve e até do Alentejo – Faro, Loulé, Lagos, Lagoa, Olhão, Portimão e Ourique.

A nova Petição pública, online e em versão papel, lançada pela Comissão de Utentes e dirigida à Assembleia da República, exigindo a suspensão imediata das portagens, já atinge cerca de cinco mil assinaturas numa semana, mas «o objetivo é chegar aos 100 mil subscritores».

A última ação de recolha de assinaturas – cerca de 500 – ocorreu este sábado, dia 7 de janeiro, junto aos mercados de Olhão, verificando-se uma afluência contínua de pessoas a quererem assinar a Petição.

Conheça e assine a petição aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N18627

 

 

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