Portagem sim, mas…

As portagens na Via do Infante custam mais do que faturam. Porquê? Em qualquer país Europeu, quem faz os cálculos […]

As portagens na Via do Infante custam mais do que faturam. Porquê?

Em qualquer país Europeu, quem faz os cálculos das portagens, expetativas de tráfego, facilidade para o utente é a sociedade civil ou o governo, após ouvi-la. Qualquer um que trabalha com turismo sabe que não é pagar ou não a portagem, mas o seu valor e, sobretudo, a facilidade de pagar ‘depois’ que conta.

Todos sabiam que a utilização na A22 iria cair. Só os ingénuos, para mostrar obediência à troika, fizeram cálculos inteiramente errados. Todos sabem que há vários sistemas para portagens e atualmente o mais importante é que não seja relatado ao produtor, mas ao consumidor. Pouco importa se o utente usou 22 ou 25 km, ele não quer ter que procurar cêntimos, o preço deve ser por euro inteiro ou meio.

Quando o turista entra no Algarve ou em Portugal, ele ainda não sabe quantos quilómetros vai percorrer pelas autoestradas, quer ter a liberdade de escolher; não quer parar para comprar antecipadamente um bilhete de um ou três dias.

Não há a mínima necessidade do residente na área levar aqueles documentos todos e sobrecarregar os CTT, quando a matrícula da viatura oferece todos estes dados. Ora, o atual sistema está inteiramente superado. O correto é o utente usar o quanto precisar e pagar ao final. Se as portagens são vitais para o governo, não deve ser o utente a pagar pelo aparelho.

Se o governo deseja receber mais para pagar os caríssimos serviços de manutenção das scuts, é muito mais fácil aumentar um mínimo no Imposto Automóvel, que, comparado com o Norte da Europa, é ainda muito baixo.

O correto é fazer como lá, a manutenção ser contratada a nível regional para cada município, apenas com empresas locais. Isto faria este custo cair uns 35%.

E as promessas de só portajar após melhorias na EN125? E as de não aumentar impostos? Ou portajar não será pior que imposto, pois foi imposto também um inútil incómodo!

Não se aflijam, este governo não passa de Março e aí se vê!

SIM, HÁ ALTERNATIVA para a troika financista e para sistemas retrógrados!

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