A Sociedade Polis Ria Formosa consignou esta terça-feira, dia 22 de Maio, a empreitada de reforço do cordão dunar das ilhas da Armona e de Tavira e, esta quinta-feira, dia 24, vai consignar também a empreitada de intervenção e requalificação da Ilha da Culatra.
A Empreitada de Intervenção e Requalificação da Ilha da Culatra – Núcleo da Culatra, «tem como objetivo cumprir o disposto nos artigos 38º e 84º do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura/Vila Real de Santo António (POOC VVRSA), e resulta da elaboração do Projeto de Intervenção e Requalificação da Ilha da Culatra (PIR) – Núcleo da Culatra», enquadra a Sociedade Polis.
A obra visa a «reestruturação/requalificação do núcleo edificado, através da implementação de medidas que garantam a manutenção e reposição das condições naturais do ecossistema».
Estes objetivos «são atingidos com a execução dos vários trabalhos compreendidos na empreitada, nomeadamente: a hierarquização da rede de caminhos e respetiva requalificação; a criação de uma zona de lazer equipada e bem estruturada; a definição do Plano de Sinalética, Mobilidade e Emergência; organização da logística de RSU e valorizáveis; criação de uma doca seca; valorização do largo da igreja; integração da zona adjacente ao cais de acostagem no núcleo habitacional; organização da zona dos apoios de pesca e requalificação dunar com a remoção de infestantes e reposição da vegetação dunar autóctone».
Os trabalhos, no valor de 1,31 milhões de euros, vão ficar a cargo da empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas S.A. A obra terá um prazo de execução de 240 dias.
Já a Empreitada de Reforço do Cordão Dunar das Ilhas da Armona e de Tavira | Praia da Fuseta-Mar e Extremo Poente da Ilha de Tavira «visa a alimentação artificial de trechos do cordão da Ria Formosa, a nascente da ilha da Armona, na zona frente mar conhecida como Praia da Fuseta, e a poente da ilha de Tavira, através de sedimentos que serão provenientes do desassoreamento do canal da barra da Fuseta e canais confluentes, permitindo a melhoria das condições de circulação hidrodinâmica», explica a Sociedade Polis em nota enviada às redações.
Esta obra, no valor de 1,9 milhões de euros, a cargo da empresa Sofareia – Sociedade Farense de Areias, S.A., tem um prazo de execução de 180 dias.
O valor global das duas empreitadas é superior a 3,4 milhões de euros, com financiamento assegurado pelo Estado e por fundos comunitários, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) e CRESC Algarve 2020 (Programa Operacional do Algarve). Este valor inclui a execução dos projetos e estudos, as empreitadas e ainda a fiscalização das obras.
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