Urgências do Algarve «não vão ter falta de médicos» em Dezembro

As urgências dos hospitais de Faro e Portimão e os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Albufeira, Loulé, Vila Real […]

As urgências dos hospitais de Faro e Portimão e os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Albufeira, Loulé, Vila Real de Santo António e Lagos não «vão ter falta de médicos» em Dezembro. A garantia é dada por Ana Paula Gonçalves, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospital Universitário do Algarve (CHUA), ao Sul Informação. 

Para que não haja falta de médicos neste período, nos dois hospitais e quatro SUB da responsabilidade do CHUA, é necessária a contratação de médicos externos, através de prestação de serviços, algo que estava previsto desde Setembro. Ou seja, a contratação já estava prevista e tratada desde Setembro.

Segundo Ana Paula Gonçalves, esta situação «acontece em todos os hospitais». Uma das razões é o facto «de, a partir dos 55 anos, os médicos não terem de fazer urgência e a maior parte dos hospitais terem médicos com uma idade média superior», referiu.

«Nós trabalhamos em turnos de 12 horas. De acordo com os recursos que temos, e a dimensão das equipas, organizamos escalas de quatro médicos por turno nos hospitais», explicou Ana Paula Gonçalves. Já nas SUB as escalas são de três médicos por turno.

Nestas, tanto pode haver médicos dos quadros do CHUA, com outros externos, como apenas médicos contratados através de prestação de serviços.

A presidente do Conselho de Administração diz que o que há é uma «gestão dinâmica», tendo também em conta «o direito ao descanso», para estes médicos que vão trabalhar na primeira linha de urgência, em situações menos graves.

Esta questão tem estado na ordem do dia, após a notícia publicada pelo Diário de Notícias, esta segunda-feira, 11 de Dezembro.

O artigo dá conta de que, «além de Faro, também o hospital de Portimão e as urgências básicas de Vila Real de Santo António, Albufeira e Loulé têm horários em aberto para prestações de serviços em pelo menos um terço do mês».

Segundo o DN, «é no Algarve, região que sofre grande pressão turística na passagem de ano, que se sentem os maiores problemas de falta de médicos em Dezembro».

Isto é negado pela presidente do Conselho de Administração do CHUA, que assegura que não haverá essa carência de médicos, por terem sido tomadas medidas de contratação de serviços a tempo.

Ainda de acordo com o DN, esta necessidade da prestação de serviços é para 28 dias. Questionada, pelo Sul Informação, sobre este número, Ana Paula Gonçalves apenas respondeu que «em, qualquer unidade, temos de trabalhar de forma planeada e ter um número mínimo de médicos».

Quanto ao número de médicos a ser contratados, a presidente do Conselho de Administração também não deu o número exato, dizendo, apenas, que «alguns médicos se repetem ao longo das semanas».

E, apesar de Dezembro ser mês de férias de Natal e de passagem de ano, Ana Paula Gonçalves garante que «nada disso colide com a capacidade de resposta» das unidades de saúde integradas no CHUA.

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