Bloco de Esquerda, Izquierda Unida e Podemos unem-se contra as portagens da Via do Infante

Analisar os impactos negativos das portagens na Via do Infante/A22 em vários setores, sentidos em ambas as margens portuguesa e […]

Reunião IU - Podemos - CUVI -Na sede do BE VRSA_1Analisar os impactos negativos das portagens na Via do Infante/A22 em vários setores, sentidos em ambas as margens portuguesa e espanhola do Guadiana, foi o principal objetivo da reunião que juntou, em Vila Real de Santo António, no sábado, 25 de Outubro, forças políticas de esquerda de ambos os países.

A reunião transfronteiriça acerca da Mobilidade no Algarve  e Portagens na A22/Via do Infante foi promovida pela concelhia do Bloco de Esquerda de Vila Real de Santo António e pela Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), tendo contado com representações da Izquierda Unida e do Podemos.

Os participantes da reunião consideram que as portagens têm causado «consequências devastadoras no comércio, turismo e intercâmbio cultural entre o Algarve e a Andaluzia e a sobrecarga de tráfego na EN125, que tem causado uma extensa lista de acidentes de viação e atropelamentos, com muitos feridos e diversas vítimas mortais».

Foi também debatido o processo de cobrança de multas por falta de pagamento de portagens a 300 mil condutores espanhóis.

Neste encontro preparatório de «novas ações na defesa da suspensão das portagens», foi «possível constatar a necessidade da continuidade do trabalho transfronteiriço», pelo que ficou, desde logo, agendada uma segunda reunião conjunta, a realizar em Ayamonte, após um encontro com o escritório de advogados de Huelva que vai implementar o processo de cobranças de multas.

Na próxima reunião, será delineado um plano de luta anti-portagens, podendo envolver a Ponte Internacional do Guadiana.

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