«Faro» é o nome do novo livro de José Carlos Barros, que será lançado no próximo dia 18 de Junho, às 18h30, no Club Farense, na rua de Santo António, na capital algarvia.
Como explica o autor, «o convite do editor Libório Manuel Silva, aqui há uns meses, foi daqueles que nos deixam logo com água na boca: escrever um conto sobre a cidade de Faro. Não um roteiro turístico ou patrimonial — mas uma ficção, uma narrativa que pudesse ir à procura da alma dos lugares, das camadas de sedimento que as cidades mostram e escondem, rasuram ou revelam». E foi isso mesmo que José Carlos Barros fez.
O livro de ficção tem fotografias do próprio Libório Manuel Silva, editor do Centro Atlântico, empreendedor e especializado em fotografia de cultura e património.
É autor ou coautor, e responsável pela totalidade da fotografia, em mais de 30 livros de Turismo, Arte e Património, designadamente de todos os volumes da Coleção Portugal.
É aliás nesta coleção que se integra o livro «Faro». Outros títulos da coleção têm autores como Afonso Cruz (Évora), Joel Neto (Terceira, Açores), Isabel Rio Novo (Porto), João de Melo (Lisboa) ou Rita Ferro (Cascais), entre outros.
A apresentação do novo livro estará a cargo do ator e encenador Luís Vicente.
José Carlos Barros foi o vencedor do Prémio Leya em 2022, com o seu romance «As Pessoas Invisíveis».
Nascido em Boticas (Trás-os-Montes) em 1963, mas a viver no Algarve desde os anos 80, é licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora.
Atualmente vive em Vila Nova de Cacela, a escrever, mas também a tomar conta do seu turismo rural, com vários hectares de terrenos agrícolas plantados com figueiras e alfarrobeiras, em regime de sequeiro tradicional. Também se ocupa dos netos, que já são cinco.
José Carlos Barros foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa e da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António (VRSA).
Teve ainda uma passagem pela política, tendo sido vice-presidente da Câmara de VRSA, depois presidente da Assembleia Municipal e ainda deputado, eleito como independente pelo Algarve, nas listas do PSD. Mantém-se como vereador, sem pelouros, na Câmara de VRSA.
A sua carreira literária começou muito jovem, quando escrevia e publicava os seus poemas no DN Jovem. Antes do Leya, que é o mais importante galardão literário em Portugal, venceu por duas vezes o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, bem como outros prémios literários.
«Taludes Instáveis – Poemas Escolhidos», revisitação de doze títulos de poesia, é o seu livro de poesia mais recente, editado em 2024.
Já este ano, lançou «Os Filhos de Monte Gordo», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, na sua coleção «Retratos». O Sul Informação entrevistou-o sobre este livro, como se pode ler aqui.