O incêndio que esta tarde deflagrou na serra de Monchique, na zona de Maia e Picota, já está «em resolução» desde cerca das 19h20, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Apesar de tudo, a esta hora ainda se mantêm no local 336 operacionais, apoiados por 107 viaturas, nomeadamente algumas máquinas de rastos. Com o cair da noite, os meios aéreos, que chegaram a aser perto de dezena e meia, retiraram-se.
Fonte dos bombeiros disse ao Sul Informação que «ainda nos espera muito trabalho, pela noite fora».
O fogo começou pelas 14h51 numa zona de mato e eucaliptos, nos sítios da Maia e Picota, segundo disse ao nosso jornal o presidente da Câmara de Monchique.
As chamas evoluiram de norte para sul, descendo a encosta até à Fornalha. Pelo meio, há diversas casas, «nenhuma está em risco», acrescentou Paulo Alves.
No entanto, como disse o autarca, tudo esteve preparado caso fosse necessário «retirar as pessoas», numa ação conjunta da GNR, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia.
«Isto foi um incêndio muito explosivo, começou logo com uma força muito grande, em menos de nada estava já a arder fortemente», acrescentou o presidente Paulo Alves, nas suas declarações ao Sul Informação.
De facto o alerta para este incêndio, segundo o site da Proteção Civil, foi dado às 14h51, mas pouco passava das 15h00 e já era visível, a grande distância uma grossa coluna de fumo.
O autarca Paulo Alves confirmou ao nosso jornal que a zona onde o fogo está a lavrar já tinha sido destruída no grande incêndio de 2018.