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Sul InformaçãoO executivo municipal de Loulé vai apresentar esta sexta-feira à noite, em Assembleia Municipal, uma proposta para continuação do pagamento de despesas de representação ao pessoal dirigente, apesar de, nas últimas semanas, ter retirado aos funcionários de mais baixos vencimentos «a possibilidade de fazer horas extraordinárias», denunciou o Bloco de Esquerda de Loulé.

Num comunicado, os bloquistas louletanos dizem que a medida que será sujeita a aprovação prevê «um gasto de oito mil euros mensais» e irá beneficiar «chefes de divisão, diretores de departamento e diretor municipal». «Certamente 8 mil euros que já poupou, com os que vivem na pobreza ou no seu limiar, apesar de trabalharem diariamente. Invocam que é legal, mas nem tudo o que é legal é justo e legítimo», defenderam.

As verbas que os funcionários com salários mais baixos garantiam ao fazer horas extraordinárias «em serviços básicos fundamentais para a qualidade de vida dos munícipes», como o recolher do lixo, «eram fundamentais para conseguir, mesmo com grandes dificuldades, acorrer às necessidades mais elementares das suas famílias», consideram os bloquistas.

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«Se há dificuldades, temos que decidir como fazer-lhes face, mas nunca à custa dos que já mal sobrevivem, deixando de fora os que podem fazer alguns sacrifícios. O Bloco lamenta que o poder local, próximo dos cidadãos, tenha a mesma prática que o desgoverno de Lisboa, sem ética, sem princípios, sem qualquer sensibilidade  e sentido de justiça», acrescentou o BE/Loulé.

Os bloquistas já avisaram que vão votar contra esta proposta, embora reconheçam «que também os que auferem vencimentos de 2, 3 ou 4 mil euros sentirão dificuldades face aos cortes que têm vindo a ser efetuados, dados os seus hábitos de consumo e as responsabilidades financeiras assumidas».

«Não podemos, no entanto, aceitar que em momento de crise, também em Loulé por imposição do executivo local, se acentuem as injustiças, numa demonstração inqualificável de insensibilidade social para com os que mais precisam, seguindo os passos do governo de Passos Coelho/Paulo Portas», acusaram.

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