O Livre não conseguiu eleger um deputado pelo Algarve, mas Rodrigo Teixeira, cabeça de lista, diz que os 6501 votos que o partido arrecadou «encorajam para continuar a trabalhar».
Em declarações ao Sul Informação, Rodrigo Teixeira realçou o facto de o Livre «mais do que ter triplicado» o número de votos em relação às Legislativas de 2022, quando conseguiu 2111.
«Isso dá-nos força. O Livre cresceu: vamos ter um grupo parlamentar, com quatro deputados, e poderemos mais facilmente fazer influência para levar as nossas propostas para o Algarve», disse.
O cabeça de lista reconheceu que era «difícil eleger» devido ao número de deputados que o Algarve coloca na Assembleia da República, mas apontou baterias a uma «possível eleição» no futuro.
Em relação à vitória do Chega no Algarve – onde teve mais votos do que PS e Aliança Democrática (AD) -, Rodrigo Teixeira assumiu «não estar contente».
«Mas também queria notar que a grande parte dos votos dos algarvios foram para partidos democráticos», acrescentou.
Nas Legislativas deste domingo, 10 de Março, o Chega foi o partido mais votado (27,19 %) no Algarve e elegeu 3 deputados: Pedro Pinto, João Graça e Sandra Ribeiro.
Segue-se o PS (25,46 %), com outros 3 – Jamila Madeira, Jorge Botelho e Luís Graça – , e finalmente a AD (22,39 %), que elegeu o mesmo número de parlamentares – Miguel Pinto Luz, Cristóvão Norte e Ofélia Ramos.
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